sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PETALOUDA


Por Pricila de Assis

Como expressar um sentimento quase consumidor?

Dizer palavras amáveis ao amigo, apenas para disfarçar o que de fato sente?

Quem realmente somos? Diante de tanta delicadeza, desejo e até mesmo fascínio constante?

Amar, sutileza que a vida nos proporciona a cada aurora da vida.

Escrever, companheira de todas as horas para desabafar o que guarda no coração amigo.

Dizer, saber como expressar sem assustar?

- Sinceramente, não sei.

Caminho entre as linhas deste pensamento, em cada linha encontra-se um sentimento sincero, tentando levá-los como a leveza das borboletas, com poucas discrições do que fato é, deste tal sentimento consumidor.

Deixo a palavra: amigo, voar entre linhas do meu pensamento, como as borboletas com sua sensibilidade, simpatia, cooperação, diplomacia e receptividade. Pelo ar ver-se a formosa espécie, única, gentil que só ela pode-se assistir em sua trajetória contemporânea.

Toda essa história faz-me recordar de um velho amor amanhecido, ousadamente dito com perfume de rosas vermelhas, como escarlates.

Não é mesmo fácil apaixonar-se pelas borboletas, por que elas pousam em você quando se menos espera, e, levantam vôo quando menos se quer que ela vá.

Mas, nesta trajetória ela nos ensina a ter paciência e, por que não aplicar o mesmo a nosso coração?

Uma das citações que há tempos ouvir de alguém, frase pertencente à escritora brasileira, Cecília Meirelles, explanando e, arrisco em dizer que até responde essa pergunta, dizendo: “Faze-te sem limites no tempo”.

Então, acredito, nós seres humanos tentamos limitar nossos sonhos, projeções, sabendo que nada somos donos, é daí que fica uma pergunta curta e simples: Para quê limitar-se?

Apenas vivemos e com isso aprendemos que somos tão livres, quanto às borboletas com suas mirificas cores unânimes.

Assim, é o amor, mesmo ainda sendo consumidor, fazendo de reis a servos, do humano ao espírito da simplicidade, em poucas linhas digo-vos, não existe explanação melhor a expressar em palavras, o que é sentir as borboletas sendo o nosso polinizador, em nossa alma.

*Texto dedicado a DCM,no dia 04 de novembro de 2009.

Dialeto


Por Pricila de Assis

Madrugada, Mala, Mtv, Medo.Tudo isso envolvidos numa só conversa,
uma conversa que dura quase todas as noites.

Confissões, confusões, conflitos. Em duas vidas totalmente diferentes,
carregando consigo tantas histórias e experiências inacreditavéis, porém
existindo tantas coisas em comum.

Amor, sexo, drogas e rock and roll. Satisfações coesas,diferentes, mas interessantes de se fazê-lo.

Você já imaginou como seria a continuidade da vida, ou, a solidão das
noites frias de setembro, se não fossem os meios de comunicação, como o
telefone?.

A comunicação é uma essência para o mundo do ser humano continuar vivendo, principalmente quando se tem um amigo no outro lado da linha do telefone, disposto até aguentar melancolias voltadas para o monológo, apesar do cansaço físico do outro ouvinte depois de um dia exaustivo.

Contudo, no decorrer do dialago começa a tornar-se prazeroso e o anseio de
cada vez mais continuar a confabular.

O sono incasavel, som dos cães, movimento dos automovéis e a paciência do
fiel amigo que, por muitas vezes abdica-se dos seus afazeres pessoais, para
estar singelamente a disposição daquele que faz a diferença no seu ciclo de
vida.

Logo ainda nessa extensa madrugada, vêm ás três da manhã e com ele mais um
fim daquele feliz momento, em que ambas partes das linhas telefônicas
trocaram informações inteligêntes e exóticas, restando o vêr do novo
amanhecer e ansiedade de que, haja novamente nesse novo dia o mesmo roteiro,
da noite anterior, no qual faz-se um grande sentido na vida humana: a
sinCeRa AmiZaDe!.

*Texto do dia 21 de setembro de 2005.

Por Iana Guimarães

Nao sofro de vaidade. sofro POR vaidade.
Amarro e sacrifico andromeda para ver e rever quem ela é
ela morre e, é assim.
Não há nada mais vivo que um flash back de morte.


*Texto produzido no dia 26 de março de 2006.