segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Artigo/Poema/Texto/ Vida

**** Este texto é do escritor Mário Quintana. Um homem que soube decifrar a vida de forma simples em seus poemas. O pouco que li sobre Quintana deu-se no poder de trocar alguma idéia, percebi que neste "mundo de meu Deus" tem gente parecida conosco para não chegar à dizer: "indêntica". Não digo fisicamente, mas na intelectualidade de palavras e pontos de vistas certeiros. O texto a seguir dedilha linhas importantes do nosso verdadeiro querer, muitas vezes até esquecemos das reais vontades, necessidades e até mesmo meras ilusões do sonhar, sonhar com pés no chão, no equilibrio, viver sem medo ser feliz.

Portanto, meus amigos, divido este belissímo texto, descrito de forma simples e tomo cada palavra como se fosse a minha. Embora, pouco tenho procurado postar coisas diferentes, não perco se quer a boa vontade de volta e meia deixar palavras/textos para cada um, no objetivo de também os levar a reflexão do dia a dia.

Até logo!


FELICIDADE REALISTA



A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já
é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não
basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para
pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma
temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não
basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e
fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR,
todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos
ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos
jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e
diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver
tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma
forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo
de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances
ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor
minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é
uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não
perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este
pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser
feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de
acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos
mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é
um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não
sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta
demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas
não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode
encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela
transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca
inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não felicidade.


Mário Quintana

domingo, 21 de novembro de 2010

21 de Novembro/ Reta Final

“A paz é estar em par com Deus. Pra nós todo amor do mundo (...)” – Morena, Los Hermanos.

Incrível, incrível é esse equilíbrio que toma conta de tudo em mim. Será medo? O engraçado é a certeza que por alguns instantes vem escrever e descrever fato intenso, mas por alguma razão passa despercebido o passo tímido.

E falar em tímido, realmente confesso aos senhores: sou a pessoa mais tímida que conheço. Muita gente não acredita, porque será? Resta-me rir das circunstâncias interessantes e envolventes.

Estou mesmo muito tranqüila, aprendendo a vê as coisas além daquele estado físico.

Nesta hora caminha na memória o breve momento das mãos e pernas no carinho insaciável, encontrando-se com desejo guardado há tanto tempo. Dando a oportunidade de aflorar na lembrança certas vontades intensas, permitindo-me ter uma das melhores noites de descanso.

Ouço a canção que faz recordar: é isso! Continue vivendo intensamente!

Diz:

“Posso ouvir o vento passar, assistir a onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver (...)” – O Vento, Los Hermanos.

Em outras palavras: Não deixar a vida ser apenas uma passagem, devemos tomar conta de tudo aquilo que pode ser o ponto inicial da felicidade.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por agora


Como dizer a esse alguém que é muito importante? Vontade absurda de gritar na cara deste individuo e dizer: Meu caro! Estou aqui! Deixa de ser cego!. E depois dar boas gargalhadas pelo absurdo do absoluto.

Qual a diferença sincera? o que faz sentir falta até do que não existe?

Amo um alguém que não merece tal sentimento, amo sem pedir nada em troca, amo na entrega absoluta, mas tudo isso prefiro manter a discrição.

Tem horas que dá vontade de dizer tantas coisas em gestos, expressar em palavras, mas do que adianta?

Falta química? Falta física? Falta o quê?

Ai!!! Que estresse! Pelo amor de Deus, tem momentos que canso de apenas ser um ser humano, cheia de idéias e vontades internas.

Ando de paciência zero com tanta coisa e quanto a esse tal sentimento, prefiro manter quieto, silencioso.

Algo apenas gostaria de dizer:

- Estou aqui para o que der e vier, o meu coração está em suas mãos por essa hora.

domingo, 7 de novembro de 2010

Tarde de novembro, chuva de outono.


::LOST IN MAO::

Ela com olhar sincero diz:

- Quero mais desta felicidade.

Ele responde e sorri:

- Também importo-me com você.


Iniciei um belo mês com pé esquerdo. Alma grata a Deus por ser uma pessoa abençoada por nunca estar sozinha, dando sorriso mesmo preocupada ou ansiosa, pela vida que ensina um pouco a cada dia, a saber, buscar a verdadeira felicidade contagiante, aprendendo dar mais abraços apertantes e a ouvir longas histórias desta estrada. Dá até para começar criar belos artigos contados sobre a outra existência alheia com ar de histórias.

Ainda estou um pouco embriagada de sono, mas a noite do sábado anterior valeu por muitas noites entre velhos amigos. Celebramos o reencontro e abraçamos uns aos outros como há tempos não fazíamos. Estava com saudade de jogar cartas, tomar fanta laranja, assistir filme e tantas outras coisas que se faz com amigos mais chegados do que um irmão. Agora estou aqui reescrevendo velhos pensamentos felizes, esperança cada vez mais renovada, ouvindo o meu álbum favorito do Coldplay (x&y). Estou deitada de frente para a janela do meu quarto observando o céu cinza, os pingos de chuva bater no vidro e caindo como lágrimas alegres por está refrescando mais um dia.

Passeia sob a minha mente pensamento saudosista, feliz, tranqüila e sentindo-se desapegada, sem a velha companheira: saudade apertante. Mas confiante no sempre avante. Neste e mais um momento o coração está de novo saltitante como a musiquinha de propaganda de televisão: “pipoca na panela começa a pipocar (...)”.

Não tem explicação para essa tal felicidade chamada: Novembro.



************

Finalizo um breve entre linhas do pensamento com a canção que mexe com a minha cabeça..hehehehehehehe...

“But if you never try, you'll never know
Just what you're worth (...)”

Tradução: Se você nunca tentar, nunca vai saber o quanto você vale.

FIX YOU – Coldplay.