sábado, 31 de julho de 2010

31/07/2010

“Ponho os meus olhos em você, se você está (...) Dona dos meus olhos é você, avião no ar. Dia pra esses olhos sem te ver é como o chão no mar (...) Os meus olhos vidram ao ter ver, são dois fãs, um par. Pinta os lábios para escrever (...) Eu te chamo, te peço vem, diga que você me quer, porque eu te quero também (...) Eu te espero vem, siga a onde vão os meus pés, porque eu te sigo também (...)” (Luz dos Olhos – Nando Reis)

De repente é amor que vem e vai, amor com seu ar egocêntrico e certeiro.

De repente, mas que de repente, pego-me a pensar no dedilhar das emoções levada bossa-nova do amigo Vinicius de Moraes, tanto inspira-me nessa tarde quente de Manaus.

E, logo vem a mente as seguintes palavras com sentimentalismos quase surrealistas:

Quero um alguém que abrace-me sem medo, em mim sinta segurança, sinta sossego. Confesse seus mais puros segredos.

Quero um alguém a mexer em meus poucos cabelos curtos, massageando-os com tanto carinho excedendo-se a desejar os mais íntimos suspiros. Permanecendo essas mesmas mãos cada vez mais perto dessa palpitação louca do coração.

Quero um alguém que não morra de paixão por mim, mas lembre-se de mim todas as noites ao deitar e sonhar, sentir-me amada em poucos ou quem saber nos eternos instantes de nós dois.

Quero um alguém para que eu possa preocupar-me, não, que não tenhas tantas outras N preocupações, mas com está possa ser diferente. Que convide no fim da tarde e sairmos para um lugar só nosso, ali, entregarmos aos nossos sentimentos tão sinceros.

Quero escrever amor permanente, escrever pensando neste alguém tão permanente entre as linhas da minha vida.

Quero alguém que possa entregar-me sem levar ouro que guardo com sete chaves.

Quero alguém não para dizer que é minha, mas que possa sentir que sou dela, só dela.

Quero amor, sem carência bajulada de curiosidade, quero sim! Amor para que juntos possamos aprender um pouco mais sobre ele.

Sei, parece loucura o querer tanto de tantos, mas sonhar ou desejar não custa nada, se não fossem estes tais abstratos, como não seriam os eternos apaixonados? Que sofrem mesmo sem ter um sereno amor? O mesmo amor que é nos dedicado é a leve pluma, levada no sopro da vida.

Quero apenas eu, ainda continuar amando sem medo de errar mais uma vez.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

30/07/2010

“(...) quero que você fique, e quero que você fique
Porque você tem esse jeito estranho
Adiciona um brilho ao meu escuro (...)”
( I Can’t Catch You – Sixpeance None The Rich)

Assistindo na madrugada de sexta-feira (30) o canal 25 - Globo News, a entrevista do escritor e jornalista, Fabrício Carpinejar, em largada no fim da sua entrevista, diz: - O desejo pensa.

Logo, em poucos minutos secos a fio recebo SMS, antes de abrir o torpedo para ler, além de está pensando na frase do Carpinejar, estava também a imaginar um certo alguém ouvindo a banda de rock cristã estadunidense, Sixpence, foi quando a mente a mil imaginou uma pequena ilusão: Será?! Mas, não poder ser não, já são quase uma da manhã, improvável? Incerto? Vamos ver – Sentindo então um forte bater no coração ansioso, atrapalhado por si mesmo. Esperava com o friozinho na barriga este alguém tivesse também a lembrar de mim, naquele breve momento. Depois abrir a mensagem e vi que era apenas um velho amigo perguntando: - Você está onde Pri?!. Por um momento veio uma mistura de sentimentos, uma desta: a chateação desnecessária, porque esse velho amigo sabia que depois de uma breve viagem (qual fiz a trabalho), certamente descansaria com os controles em mão: do ar-condicionado, TV ( passeando nos canais de seriados, jornalísticos e outros), no vicio ocioso da internet absoluta ou provavelmente dedilhando alguns acordes do meu violão (que falta esses acordes fizera-me por esses dias).

Aqui mais uma vez encontro-me entre os pensamentos acelerados e constantes. Escrevendo desta vez ansiosa, esbanjando risadas pelo torpedo de uma amiga ruiva, diz: Ei Pri! Tive que dar uma saidinha. Quando voltar te chamo no MSN. Bjo, minha GO GO Girl!;). Vocês devem está rindo ou perguntado-se como assim gogo girl?! Simplesmente, estávamos falando de festa à fantasia e ela comentou: Vou de marinheira!. Eu, como boa comediante replico sua mensagem: Irei de gogo girl! Ahuahauaahauuha. Isso foi apenas uma brincadeira hilariante de momento, Deus guarde-me dessa vergonha! Hahahaha

No momento, estou a redigir umas coisas assim, meio sem exatidão de reflexão. Diferente dos post’s anteriores. Apenas, quero rir um pouco mais do que aconteceu nessa sexta, dividir a felicidade que transborda meu coração, alegria imensa de ouvir mais uma vez a voz de uma pessoa muito, muito, muito e muitíssima querida a esse coração fraternissímo.

Pois é amigos internautas, vem a mente uma pergunta: como é sentir-se sóbrio? Sóbrio do amor, paixão avassaladora, carinho constante? Não creio, não existe, não tem como ser tão pé no chão, hoje, escrevo linhas de múltiplos sentimentos, sentimentalista de mim. Tem duas passagens, no blog do Carpinejar, diz:

“Não me deixe viver o que posso, que me seja permitido desprender os limites.”

“Liberdade na vida é ter um amor para se prender.”


[http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br]

As duas citações são distintas, mas revela o desejo presente do individuo, o do acreditar ainda hoje, neste século, em um sincero amor para recordar e fatalmente vive-lo com o almejado ser, dos seus belos sonhos de bela adormecida. Aquele que você pode confidenciar os seus mais íntimos segredos, julgando não apenas como seu companheiro 24 horas, amante nas horas incertas, mas como seu melhor amigo, seu tudo.

Caminho e caminho nas horas curtas, das primeiras horas deste último sábado de julho. Como qualquer outro cidadão cheia de atividades pela manhã, a tarde pensativa no corte de cabelo: cortar? Luzes? Flahs? Heheheeh...não sei, o que sei: a noite vai ser boa. Irei assistir mais uma colação, desta vez uma velha amiga (Isabela Custódio, chamada carinhosamente entre os amigos de Mel) formou em Direito, na UFAM, após evento, com certeza como cristãos, um jantarzinho em algum lugar tranqüilo, claro, depois de prestigiar amiga, encontrar as outras amizades também importantes em meu ciclo fraternal, entre estás: Raissa Aimê, Pablina, Maeli, Thálita, Si e entre tantas que vou encontrar, talvez no olá? No máximo um longo abraço apertado, dizendo: Que bom reencontrá-la!. Mais uma vez, não sei, deixarei acontecer. Mas posso dizer que permito e liberto a minha vontade de viver, de curtir os breves momentos ao lado daqueles que julgo simplesmente parte de mim, meus bons amigos.

Até logo =]

quarta-feira, 28 de julho de 2010

29/07/2010

“Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer (...)” (Quem, além de você – Leoni)

Tenho lembrando muito esses dias distantes de casa, lembrando de alguém que está longe daqui, está vivendo o sonho na França. Lembro das confissões e conversas, horas divididas no quarto, na roda de amigos em comum, dos planos de vida, logo substituídos com as outras horas vazias de ciúme, incerteza, insegurança. Tudo passou? Será mesmo? Confesso que ainda penso nela com tanta firmeza, tanto quanto trabalho e ouço as minhas novas referências musicistas e literatura. Estou sem sono, embora, tenha passado o dia no labuto, na Cia de vários momentos interativos de emoções intelectualizadas. Não estou triste, acho que estou com muito sono e cansada. Hoje, escrevo sem tanta dor, sem tanto melodrama, apenas aqui e mais uma vez, desabafando o que meu coração sente nessa fria madrugada, olhando da janela a piscina de Le Massilia, sozinha com os meus pensamentos e com a velha pergunta da citação da música: Quem, além de você?, afastando a saudade que rói no meu peito.

Estive conversando com uma pessoa que conheci uns dois meses, perguntou-me: Será que é carência? Em procurar outra pessoa apenas para viver o que vivi anos com outra?. Então respondi: Sim, acredito que ainda existe amor pelo velho sentimento que era tão forte e verdadeiro, mas que por algum motivo, precisou dizer não e seguir em frente. Procuramos reviver os mesmos momentos com o novo alguém, mas esquecemos que é diferente, o individuo é diferente, temos que nos permitir em voltar amar outros, amar pelo que são e na sinceridade que nos é oferecida, não apenas fazendo disto ou daquilo em apaixonites avassaladoras. É o viver amor próprio, para que assim, possa dizer que poderá amar outros como você. Amando, sem designação de status, seja qual for este, mas que te faça sorrir sempre, sempre.

Estou sem sono, caminhando no site ABERJE, twittando, blogando e entre outros, lendo alguns textos do escritor português, Pablo Neruda, falando de amor que percorre no corpo da mulher amada, voltando ao desejo sucumbido de paixão. Admito senhores, venho permitindo em admirar outros, ainda procurar estimar alguns, mas juro pela minha vida, como é difícil amar de novo. Conheci um alguém há pouco tempo que fez-me sentir o que minha amiga perguntou a principio deste texto. Conheci e sentir a mesma sensação vivida alguns anteriores anos. Mas agora, resta-me a dúvida, da qual como Josué, andei esquivando por meio de sorrisos, pensamento constante. Estou desta vez com os pés no chão, sei que não há expectativa, apenas optei em fazer desse meu sentimentalismo, algo a ensinar a mim mais uma vez: Deixar isso passar, e quando passar ainda vou está aqui, escrevendo coisas incríveis e melhores.

Algo passou por um instante nesta inspiração textual: O inevitável é o não poder resistir. Acredito que não tem como evitar o sofrimento, a frustração, amor, ou seja, o quer for, bom ou ruim, apenas somos humanos e não super-heróis de nós mesmos, vale lembrar que todos têm alguma Kriptonita. Já pensou? Se pudéssemos evitar um monte de coisa? Será que a nossa vida iria ser tão emocionante? Creio que não, porque seriamos como a famosa vida robótica, tudo no controle, ou quem sabe um chip programado e quando não desse certo, trocaria mais uma vez. Então pergunto, gosto de escrever às vezes melodramas de uma jovem de vinte poucos anos? Sabe que afirmo? Idai?! Talvez, não para você, mas para algum outro internauta, leitor, falará ou fará algum sentindo alguma frase, não é verdade? Só apenas peço que tenha paciência e entenda que esse meu espaço, não que seja todas às vezes assim como está a ler, apenas por hoje, preciso por para fora o que está acabando comigo. Sou alegre para uns, triste para outros, confusa para mim, inteligente para tantos, metida para os que não conhecem, sou uma aqui e mantenho-me intacta em todos os lugares onde estou inserida, sem faces e disfarces, apenas coloco-me às claras para que entendas que também sou humana, como você. Não importa se somos vitimas ou culpados, somos seres vivos, vislumbrando desejos, anseios, vida.

Divido mais uma música que conheci em meados de 2007:

“Meu amor, minha flor, minha menina, solidão não se cura com aspirina (...)” (Zeca Baleiro)




**Por motivo de privacidade, evito por os nomes, apenas os identifico como amigos/companheiro/colegas.

28/07/2010

“Eu ando tão nervoso para te escrever (...)” (Educação Sentimental – Leoni)

De repente tudo muda para o melhor. Mudanças são bem-vindas quando é permito acontecer e viver. Ando tranqüila, deixando a noite passar por mim, regando as flores com os raios de sol do infinito belenense, lembrando-me do amor storge e porque não o Eros? Também em sua mesma sintonia trago a memória, citação lírica de Leoni: Não se ama, amor, em vão.

Depois de tanto tempo, finalmente, passei uma bela tarde no Mormaço, sob o rio Guamá. Em companhia de grandes colegas e profissionais comunicólogos, assistimos o invejável “descansar” do sol e pensando na temporada das flores, com as breves citações romancista e saudosa, da minha mais nova descoberta e musicista, Leoni:

“Que saudade me aguardem, chegaram as tardes de sol a pino (...) Me encontram vestindo o meu melhor sorriso (...) Preparando o campo e alma para as flores (...) Me espera amor que estou chegando.”

Bonito, não é? Essa letra apenas vem afirmar tudo aquilo que tenho aguardado por longos meses, a inspiração. Estou a carregar nesse instante, a paz que só Deus tem posto a mim, uma paz tão única, serena e feliz.

Tenho buscado nestes breves dias, deixar de procurar respostas, porque elas estão dentro de nós, somos a causa e a saída de tudo. Deixei por ora, larguei de mão, outra parte do Norte. Medito dia e noite, naquilo que trás sossego a minha mente acelerada.

Nesse momento, busco em mim o que só pode ocorrer quando desejamos: A mudança começa dentro de nós. Pois, o inverno passou e agora é temporada das belas flores de setembro, vem dizer e recordar: Calma, muita calma, tudo tem seu tempo e seu lugar.

Aqui, nessa terra de ninguém encontro-me em uma bela companhia: Meus musicistas favoritos, um skype para manter contato com os nobres parceiros da vida, um sorvete de castanha belenense, degustando uma massa boa, rindo e respondendo os e-mails alegres, perdendo-me no breve pensamento dos belos lábios de sexta-feira e abraços de um alguém, feliz? Mais do que isso? Impossível, tudo em sua harmonia.

Termino mais uma vez as entre linhas do pensamento:

“Reformando a casa (...) dando abrigo (...)” (As cartas que eu não mando – Leoni)

domingo, 25 de julho de 2010

25/07/2010

“Uma menina me ensinou
Quase tudo o que eu sei
...” (Ainda é cedo – Legião Urbana)

A semana foi extremamente fora do comum e como postei no twitter, essa mesma semana vivi o inesperado, diga-se de passagem, que estou referindo-me aos acontecimentos positivos de “última hora”. Embora, esteja um pouco cansada da rotina demasiada de bota foras do fim de tarde, justamente buscando distrair a mente depois de um dia cheio de literatura, revisão e textos sobre textos para escrever, ainda sim procuro manter os pés no chão e ir encontro de superar as propostas dos desafios.

Já tem um tempo que não ouvia as músicas da banda de rock, Legião Urbana, ouvi tanto entre os 14 a 20 anos, chega um momento ser insuportável ouvir mais uma vez. Neste sábado maravilhoso de julho escutei duas canções que marcaram muitas das minhas descobertas emocionais, por um instante fiquei pensativa, mas sentindo o torpedo da alma: felicidade, invadir a minha espiritualidade. Recordei da longa conversa que tive na sexta a noite, compartilhando informações, atualizando as noticias a minha velha amiga, disse algo a ela que chegou a surpreendê-la e, com um leve sorriso em seu rosto disse: Pri, quem diria!? Estou tão feliz de vê-la bem decidida sobre este assunto (assunto para um bom entendedor irá descobrir entre linhas desse texto). Logo, olhei para ela e disse: Amiga, um dia precisamos admitir o que realmente temos preferência, se vai desencontro a uma ordem ou não, neste momento não tem tanta importância, estou tranqüila, estou em paz. A frase acima, extraída da canção “Ainda é Cedo” é apenas uma simples reflexão dos últimos acontecimentos, lembranças do passado veio a mente e novas expectativas também agrega-se a estes dias.

A vida é cheia de encontro e desencontro, seja nas vontades mais loucas ou nos peculiares desejos, o que interessa fatalmente é correr o risco de viver o estranho que depois sem perceber torna-se bonito. É dar-se chance de conhecer o que ficou guardado há tanto e tanto tempo, como talvez de pular de uma grande pedra, no sítio da Porteira de Presidente Figueiredo, ou, quem sabe enviar um e-mail a alguém especial, admitindo o favoritismo barato do seu coração. Louco, não? Julgo que as oportunidades estão as nossas vistas, basta-nos entregar a face e admitir como ser humano viver as novas experiências, descobrindo-se verdadeiramente, para que assim, possa ser exemplo a outros, tarefa difícil? Quem disse que seria fácil?.

Existe uma canção do Renato Russo que em particular, amo ouvir e sonhar junto, diz:

“Por favor, amor, me acredite! Não há palavras para explicar o que eu sinto (...) Tenho mais do que eu preciso e estar contigo é o bastante (...) Certas coisas de todo o dia, nos trazem a alegria (...)” (Música Ambiente – Legião Urbana)

São palavras mescladas com o lúdico, andando de mãos dadas com o intimo mais sincero do individuo. Quem é que não quer sentir essas descrições: Tenho mais do que eu preciso e estar contigo é o bastante. Uma coisa é certa, estou bem esses dias não é por nada não, apenas estou bem, terminando uma semana legal, começarei outra um pouco longe de tudo e com o pensamento no que deixarei por breves dias, mesmo assim, passará voando. Apenas, nesse instante da minha vida, quero continuar cuidando de mim, cuidando do meu coração, preservando minhas boas parcerias e almejo continuar alegrando-me com tudo, mesmo que às vezes possa ser difícil sorrir, pelo menos faço minha parte: Vivo, este é o meu principal ofício.

Concluo com a citação dessa canção maravilhosa, toda vez que ouço viajo no tempo:

“ Baby! Compra o jornal e vem ver o sol (...) Se você não poder ser forte, tente pelo menos ser humana (...) Todo mundo é parecido, quando sente dor, mas lua e sol ao meio-dia, só para quem está pronto para o amor (...) Mas, quem tem coragem de ouvir: Amanheceu o pensamento, que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento.” (O Poeta Está Vivo – Barão vermelho)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

23/07/2010

Por hoje, apenas essa canção basta.

“Há um muro de concreto entre os nossos lábios, há um muro de Berlim dentro de mim, tudo se dividi, tudo se separa, a diferença é o que temos em comum. Não há nada de concreto entre os nossos lábios, só um muro de batom e frases sem fim(...)” (Alivio Imediato – Eng. Do Hawaii)


Até logo... =]

22/07/2010

“Não sei o que você quer de mim, mas sei o que eu posso te dar...” (Meu silêncio – Estela Cassilatti)


Você acredita em destino?
Acredita que tudo pode e tem o seu tempo?
Pois é, ando pensando nisso está semana.
Existia um tempo que não iria magoar-me com nada, preocupar com nada, apenas tinha e continuo tomando a decisão de vencer os obstáculos da vida.
Estou revivendo momentos até alguns dias esquecido e distante.
Mais uma vez volto a degustar sentimentos sinceros, retomo a descoberta e ensino o novo a quem quer viver o intenso.
Alguém fez recordar uma frase clichê: Não corra atrás das borboletas, deixe que elas pousem em você.
Algo desejo dividir sobre meu mundo particular: Tanto quanto sou impulsiva, sou punho forte ou pelo menos tento ter punhos fortes para não sofrer com a frustração.
Estou feliz, confesso, estou feliz.
Já tem dois dias que não estou dormindo direito, acordo pela madrugada, como agora. E, fazendo hora das horas vagas da madrugada quente da cidade, aqui, encontro-me a escrever textos e ouvir música, acompanhada do silêncio da minha fiel companheira, Tita e do som ambiente de Estela Cassilatti.
Estes dias andam diferente do que o geral de outros instantes.
Apenas estou feliz, feliz de fazer novas amizades, feliz das expectativas de agosto, da viagem, feliz de ler recados no skype, com os dizeres: Aguardo você amanhã.
Só não quero criar mais dentro de mim o muro de Berlim, por isso, o coloquei abaixo para que possa ter o livre acesso de continuar sentindo está felicidade, mesmo que seja arriscado demais, mas se não arriscar como vou saber?
Já são 3h18 em umas das quintas-feiras de julho, aqui estou terminando mais uma linha de pensamento acelerado e constante.

Até logo

22 de julho de 2010

Ela gosta de vinho, apreciadora de uma boa conversa, o movimento do espaço ao seu redor.
Eu gosto de Stella, aprecio a bossa-nova na companhia do meu acervo de livro, assistindo o movimento cibernético.

Ela diz nunca ter experimentado as coisas que experimentei, tem curiosidade.
Eu digo oposto, já experimentei e gostei, agora busco o infinito particular junto ao alguém especial.

Ela trabalha no escritório com pessoas diferentes.
Eu trabalho em casa, revisando textos e entregando-os em prazos.

Ela tem um alguém esperando em casa.
Eu tenho apenas eu, de quebra um aviso prévio da família dizendo: Olha o horário!

Ela é simples em decisões.
Eu sou determinada nas decisões.

Ela gosta de conversar.
Eu gosto de ouvir.

Ela prefere não escrever.
Eu já vivo para escrever.

Ela vive seus trinta e poucos anos.
Eu vivo os meus vinte poucos anos.

Entre tantas diferenças, vivemos lado a lado como se essas diferenças não existissem.

Ela coloca as mãos sob a mesa.
Eu encontro minhas mãos em suas mãos a mesa.

Ela se sente bem conversando comigo.
Eu viajo no tempo.

Ela tem o nome diferente.
Eu tenho o nome faltando uma letra, também diferente.

Ela escreve oi.
Eu escrevo amor.

Ela não se entende.
Eu também não me entendo.

Ela sorrir quando olha para mim.
Eu abaixo os olhos com timidez.

Ela aprende.
Eu ensino.

Ela ensina.
Eu aprendo.

Ela descobre.
Eu descubro junto.

Ela pensa todos os dias em coisas.
Eu penso nela todos os dias.

Ela sonha acordada.
Eu sonho dormindo.

Ela crer em Deus.
Eu temo a Deus.

Ela faz a diferença.
Eu sinto a diferença.

Ela toma o café da manhã.
Eu tomo o chocolate gelado, lendo o jornal online.

Ela diz “você sabe o que quer” e afirma sua impulsividade.
Eu digo que sou ansiosa e afirmo o auto-controle para não perder o caminho.

Ela admira minha maturidade a frente da minha idade.
Eu amo ouvir sua voz, observar seu leve sorriso tímido.

Ela é minha?
Eu sei que sou dela.

Ela busca.
Eu encontrei.

Olho o agora, vivendo a bela, intrigante e sustentável certeza da incerteza.

Como já dizia Vinicius de Moraes: que seja eterno enquanto dure.

Apenas, nesse momento respeite o nosso espaço, quero está assim: Ela e Eu.

Texto dedicado alguém muito especial: M.S.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Manaus, 05 de Julho de 2010

“Eu arrumaria um jeito pra você estar ao meu lado de novo, eu voltaria no tempo (...) Eu não de te deixaria desistir tão fácil e não te negaria um abraço de novo, eu voltaria no tempo (...)” – Nosso Mundo; Barão Vermelho.

Em outro momento escrevi o seguinte: Estes dias andam sensíveis. Agora, estes mesmos dias retornam sensíveis com tonalidade de alegrias e esperanças cada vez renovadas. Andei assistindo algumas vidas, com histórias interessantes para levar nesta breve memória como exemplo a ser praticado. Exemplo dessa prática é de ser mais solidário com quem precisa, praticar mais o ouvir com aquele que necessita de um ombro amigo, alegrar-se com a conquista alheia, olhar a vida com mais amor para si e dizer a Deus todos os dias por sermos gratos em nos manter vivos com sua infinita graça e misericórdia nessa terra de ninguém.

Tem tempos que fico dias sem escrever, mas nesta segunda-feira estou precisando por para fora sentimentos que consomem o meu espírito. Ando sentindo saudade de pessoas que surgiram de repente, como a Luciana Lopes, amiga internauta de São Paulo, passávamos horas conversando no MSN sobre muitas coisas, dividindo situações da vida que nos fazia rir, outra hora, vem à saudade do silêncio de uma pessoa que marcou minha vida, da qual resguardo-me neste momento de escrever o seu nome, sinto saudade de um fim de semana em Paricatuba, com uma turma da velha guarda do rock roll, sinto falta de está todos os domingos na Igreja Presbiteriana, sinto saudade do abraço forte da minha amiga Carla De Paula, ando sentindo falta de leserá baré que tomavam o inicio dos meus vinte e poucos anos. É saudade, saudade horas tomadas, mas breve é o sentimento que preenche-se as novas conquistas que vem realizando-se no decorrer destes dias tão solitários do mês de julho.

Andei lendo perfis de escritores, e uma das passagens interessante diz:

“Só escrevemos tristezas, às vezes felicidades. Ninguém gosta de ler alegria, o ser humano gosta de ser triste...” (Bruna Thaylise)

Partindo desse ponto de vista contextual, parei para analisar e percebi o grau de verdade que existe nesta frase. Isso vale não apenas para velhos escritores como alma de Chico Buarque, mas para vida de todos que fazem parte dela, sendo ele um personagem dessa história ou um jornalista vanguarda que precisa publicar as mais belas histórias tristes da sociedade alternativa.

Essa confusão textual de hoje, só vem ajudar a recordar que não existe melhor terapia a do que escrever coisas sobre si, dividindo com quem quiser ler e passar adiante. Pode ser a mais bela alegria ou o mais belo texto com vários erros gramaticais, mas ainda sim continuará sendo uma história que o identifica nesta passagem literária. Escrever faz dar aquele sentindo de dizer, como a canção citada no inicio deste texto: Eu voltaria no tempo.

Termino com a música: Butterflies & Hurricanes – MUSE; álbum Absolution.