segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Artigo/Poema/Texto/ Vida

**** Este texto é do escritor Mário Quintana. Um homem que soube decifrar a vida de forma simples em seus poemas. O pouco que li sobre Quintana deu-se no poder de trocar alguma idéia, percebi que neste "mundo de meu Deus" tem gente parecida conosco para não chegar à dizer: "indêntica". Não digo fisicamente, mas na intelectualidade de palavras e pontos de vistas certeiros. O texto a seguir dedilha linhas importantes do nosso verdadeiro querer, muitas vezes até esquecemos das reais vontades, necessidades e até mesmo meras ilusões do sonhar, sonhar com pés no chão, no equilibrio, viver sem medo ser feliz.

Portanto, meus amigos, divido este belissímo texto, descrito de forma simples e tomo cada palavra como se fosse a minha. Embora, pouco tenho procurado postar coisas diferentes, não perco se quer a boa vontade de volta e meia deixar palavras/textos para cada um, no objetivo de também os levar a reflexão do dia a dia.

Até logo!


FELICIDADE REALISTA



A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já
é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não
basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para
pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma
temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não
basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e
fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR,
todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos
ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos
jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e
diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver
tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma
forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo
de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances
ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor
minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é
uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não
perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este
pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser
feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de
acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos
mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é
um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não
sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta
demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas
não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode
encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela
transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca
inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não felicidade.


Mário Quintana

domingo, 21 de novembro de 2010

21 de Novembro/ Reta Final

“A paz é estar em par com Deus. Pra nós todo amor do mundo (...)” – Morena, Los Hermanos.

Incrível, incrível é esse equilíbrio que toma conta de tudo em mim. Será medo? O engraçado é a certeza que por alguns instantes vem escrever e descrever fato intenso, mas por alguma razão passa despercebido o passo tímido.

E falar em tímido, realmente confesso aos senhores: sou a pessoa mais tímida que conheço. Muita gente não acredita, porque será? Resta-me rir das circunstâncias interessantes e envolventes.

Estou mesmo muito tranqüila, aprendendo a vê as coisas além daquele estado físico.

Nesta hora caminha na memória o breve momento das mãos e pernas no carinho insaciável, encontrando-se com desejo guardado há tanto tempo. Dando a oportunidade de aflorar na lembrança certas vontades intensas, permitindo-me ter uma das melhores noites de descanso.

Ouço a canção que faz recordar: é isso! Continue vivendo intensamente!

Diz:

“Posso ouvir o vento passar, assistir a onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver (...)” – O Vento, Los Hermanos.

Em outras palavras: Não deixar a vida ser apenas uma passagem, devemos tomar conta de tudo aquilo que pode ser o ponto inicial da felicidade.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por agora


Como dizer a esse alguém que é muito importante? Vontade absurda de gritar na cara deste individuo e dizer: Meu caro! Estou aqui! Deixa de ser cego!. E depois dar boas gargalhadas pelo absurdo do absoluto.

Qual a diferença sincera? o que faz sentir falta até do que não existe?

Amo um alguém que não merece tal sentimento, amo sem pedir nada em troca, amo na entrega absoluta, mas tudo isso prefiro manter a discrição.

Tem horas que dá vontade de dizer tantas coisas em gestos, expressar em palavras, mas do que adianta?

Falta química? Falta física? Falta o quê?

Ai!!! Que estresse! Pelo amor de Deus, tem momentos que canso de apenas ser um ser humano, cheia de idéias e vontades internas.

Ando de paciência zero com tanta coisa e quanto a esse tal sentimento, prefiro manter quieto, silencioso.

Algo apenas gostaria de dizer:

- Estou aqui para o que der e vier, o meu coração está em suas mãos por essa hora.

domingo, 7 de novembro de 2010

Tarde de novembro, chuva de outono.


::LOST IN MAO::

Ela com olhar sincero diz:

- Quero mais desta felicidade.

Ele responde e sorri:

- Também importo-me com você.


Iniciei um belo mês com pé esquerdo. Alma grata a Deus por ser uma pessoa abençoada por nunca estar sozinha, dando sorriso mesmo preocupada ou ansiosa, pela vida que ensina um pouco a cada dia, a saber, buscar a verdadeira felicidade contagiante, aprendendo dar mais abraços apertantes e a ouvir longas histórias desta estrada. Dá até para começar criar belos artigos contados sobre a outra existência alheia com ar de histórias.

Ainda estou um pouco embriagada de sono, mas a noite do sábado anterior valeu por muitas noites entre velhos amigos. Celebramos o reencontro e abraçamos uns aos outros como há tempos não fazíamos. Estava com saudade de jogar cartas, tomar fanta laranja, assistir filme e tantas outras coisas que se faz com amigos mais chegados do que um irmão. Agora estou aqui reescrevendo velhos pensamentos felizes, esperança cada vez mais renovada, ouvindo o meu álbum favorito do Coldplay (x&y). Estou deitada de frente para a janela do meu quarto observando o céu cinza, os pingos de chuva bater no vidro e caindo como lágrimas alegres por está refrescando mais um dia.

Passeia sob a minha mente pensamento saudosista, feliz, tranqüila e sentindo-se desapegada, sem a velha companheira: saudade apertante. Mas confiante no sempre avante. Neste e mais um momento o coração está de novo saltitante como a musiquinha de propaganda de televisão: “pipoca na panela começa a pipocar (...)”.

Não tem explicação para essa tal felicidade chamada: Novembro.



************

Finalizo um breve entre linhas do pensamento com a canção que mexe com a minha cabeça..hehehehehehehe...

“But if you never try, you'll never know
Just what you're worth (...)”

Tradução: Se você nunca tentar, nunca vai saber o quanto você vale.

FIX YOU – Coldplay.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AIKA

Por Pricila De Assis
12h54

Palavra falta-me nessa hora.

Algo em mim fica mudo, com uma vontade louca de dizer: Não quero.

Prefiro deixar assim: Incerto.

Queria tanto voltar uns meses e por tudo em ordem. Como?

Onde anda a minha musa inspiradora?

Onde caminha por essa hora seus pensamentos?

Ando a flor da pele.

Desejo que consome a minha mente, mas não quero saciá-lo com qualquer alguém.

Preciso de um senso de direção apurado, seleto e seguro.

Correr risco? Só de viver já é um risco.

Debruço-me nas horas cheias. Estas últimas semanas sobrecarregadas de pequenos detalhes e dúvidas.

Em procura aqui e ali, dei preferência ao sossego instantâneo do nada: Tudo por vez.

domingo, 24 de outubro de 2010

Stair

Por Pricila De Assis
20h47

Aprendendo a descomplicar.

Aprendendo amar, sorrir e encantar as emoções sem aquele que tanto julga fonte da inspiração.

Ouvimos a velha canção, sentindo a brisa fria passar por nós nesta noite curta de solidão.

Procuramos superar os obstáculos da vida.

Procuramos entender a confusão presente que torna o jovem coração bobo da corte em mais um comediante.

Sonhamos com um sentimento impossível. Sentimento de desejos que não deve-se sentir, mas que a cada dia torna-se difícil de equilibrar com a razão.

Ela quer um amor.

Ele quer apenas uma aventura.

Ele quer mais beijos embriagado de vontades loucas.

Ela quer eternizar esses beijos.

Estes são os personagens. São construções de você e eu.

Construção do meu mundo em você, seu mundo no que nunca existiu para você.

No final da história não existe nada mais do que apenas linhas vazias do que um dia existiu.

Apenas linhas contando história de um alguém, memorizando sem querer do almejar de versos simples.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Já passou uma paixão sobre você?

por Drix em Pensando

Todos passamos por tratores…

Vindo para Salvador, li uma matéria mega interessante na Marie Claire (como sempre ela) sobre paixões arrebatadoras de dias. Sim, dias! Sem endereço, sem contato, só nome (se você quiser também…não tem obrigatoriedade). Quem ainda não passou por isso, ainda vai. Com certeza! E comecei a lembrar disso…do meu trator. Mas não é um trator que esmaga, mas que toma, que circunda, que transcende. Não é uma coisa ruim, pra baixo. Pelo contrário, por vezes te pega em uma fase tão ruim, que você se sente tão estimulada logo que o seu par-relâmpago vai embora. Explico: quando você se acha a mais feia, ruim, pra baixo criatura do mundo todinho, uma paixão relâmpago que não envolve crises, brigas, honrarias e etc, é intensamente interessante.

Eu já passei por isto. Foi coisa de nove dias. Rápido e discreto, avassalador e intenso, rápido e pra sempre. Nunca amei essa pessoa. Muito tempo depois tivemos um reencontro que nada representou em nossas vidas. A idéia é que a intensidade do momento, tenha ficado lá, com “o“ momento. Não acompanha você durante seu processo de continuação. É engraçado isso. E geralmente , claro que existem (devem) casos que deixam dor, outros ainda que acompanham uma das partes que passou pelo processo até hoje. Depois de anos. Só que o grande barato da história é você viver o processo intensamente, loucamente, doidivanamente (e todos os “mentes” mais que você imaginar) naquele momento. Não é para ter continuidade. Não!

A proposta da paixão-relâmpago é esta: se jogar em uns dias que serão para sempre recordados. Não com paixão, amor, nenhum sentimento, mas com uma única certeza: “Já vivi isso! E foi legal!”. São loucuras que você pode viver sem limites, sem “ei, por que você não me ligou ontem?”, sem cobrança de jeito e hipótese alguma, sem nada do tipo. Coisas e momentos fulminantes. Que até, como disse lá em cima, podem te tirar de uma roubada de baixa estima enorme! Quando a pessoa vai embora, você pára e pensa “ Deus, como essa paixão doida me fez bem, como essa situação veio a calhar”. E pronto, segue sua vida, vai em frente.

Respeito DEMAIS os amores que vivi, o que vivo hoje. São sentimentos tão sublimes, quase intocáveis, tamanho o respeito que tenho pelo que vivo. Gosto de construir histórias, sentidos novos, de sonhar a cada dia novas idéias, gosto desse tipo de coisa. Adoro me sentir necessária e presente na vida de quem amo e vice-versa. Só que passamos por vários momentos nesse mundão de meu Deus. E enquanto sozinha, lá no meu passado (que ficou lá no mesmo lugar), eu vivi isso por longos, intensos e primordiais nove dias. Se foi bom? Maravilhoso! MAS, no décimo dia, já não existia mais. Porque simplesmente, era pra durar só nove dias…

E se isso rolar com você, que está só…deixe acontecer. Não tenha medo de vivenciar o que foge a seu controle. Não deixe que isso atrapalhe o que pode se transformar numa “viagem” curta de alguns dias para o máximo que você pode desejar de intenso!


Fonte: http://paradalesbica.com.br/2010/10/ja-passou-uma-paixao-sobre-voce

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fernando Pessoa

"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Charles Chaplin

Para pensar. Gostei deste texto cabe bem com mais uma das minhas fases de crescimento interno.

Até logo

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar.
Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Poema

Adoro Mário Quintana. Então compartilho um dos belissímos texto reflexiveis da vida. Beijos a todos.

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

Mário Quintana

domingo, 3 de outubro de 2010

Menina Mulher

Eu quero uma mulher que seja diferente
De todas que eu já tive, todas tão iguais
Que seja minha amiga amante e confidente
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais
No corpo tem o sol no coração uma lua
A pele cor de sonho, as formas de maçãs a fina transparência uma elegância nua, o mágico fascínio, o cheiro das manhãs.


Eu quero uma mulher de coloridos modos
que morda os lábios sempre que for me abraçar
no seu falar provoque o silenciar de todos e o seu silencio obrigue a me fazer sonhar que saiba receber e saiba ser bem vinda e possa dar jeitinho em tudo que fizer e que ao sorrir provoque uma covinha linda
De dia uma menina a noite uma mulher


Autor: Desconhecido.


*** COMENTÁRIO:

Este texto foi extraído do mural Leskut. Achei o texto “Menina Mulher” muito interessante por que todos nós procuramos as descrições citados no poema: um alguém sincero, leal aos nossos sentimentos, não seja apenas um caso casual ou qualquer coisa do gênero. E o mais importante e essencial: não seja promíscuo. Raro é encontrar um alguém com qualidade admiráveis e respeitosos. Atualmente, pessoas enjoam rápido daqueles que são presentes demais. Tem pessoas que desejam uma aventura sem compromisso, ou pessoas que os ignore de uma forma discreta só para ter o ar da conquista, da pegação. Infelizmente, isso não é apenas realidade no mundo heterolândia, mas duro é na vida homossexual. Claro nem todos de ambos os mundos são promíscuos ou desapegados de sentimentalismo.

Certa ocasião, alguém perguntou sobre uma das minhas áreas pessoais, com o seguinte questionamento: Pri, diga a verdade. Você tem medo do sexo?. Respondi com certo pudor: Não tenho medo, apenas preservo-me de futuras frustrações. O que estava tentando dizer que não sou um tipo de pessoa que vou para cama com o primeiro (a) que vejo, leva um certo tempo, preciso conhecer melhor, saber do que gosta e o mesmo o outro, saber do que gosto ou não. Ter um momento de prazer e nada mais, é apenas um momento. Embora, ainda muito jovem preciso e quero ter um alguém que possa dizer: Eu sou dele/a e ele/a é minha. Que venhamos ter um único elo além da amizade (importante), parceria (reciprocidade), amantes (cumplicidade) de nós dois e principalmente segurança (confiança), não estou dizendo de apenas do relacionamento em si, mas segurança sim na área sexual.

Tem pessoas que ainda brinca com a saúde, principalmente, na área gay feminino. Acreditando que não tem patologias sérias. Sinceramente, o texto “Menina Mulher” apresenta utopia, pois sempre vamos passar por momentos difíceis (traição, mentira, infidelidade, aventuras fora do casamento) até encontrar aquele/a que nos deseje e nos aceite do jeito que somos. Enquanto outros fazem tudo isso, o destino é certo: Tristes lágrimas será derramada. E uma pessoa que faz algo errado hoje, fará sempre. Como sei? Porque somos humanos e muitas das vezes nos encontramos mais na carne, no que no espirito da vontade de tentar acertar.

Seja quem escreveu este poema. Deixo aqui os meus parabéns porque “fala” bem do sonhar, desejo íntimo. Embora seja ilusionista ao meu ponto de vista, no fundo ainda acredito que podemos encontrar um alguém verdadeiro e real para viver a cada “vão” instantes de nós dois.

A todos desejo uma ótima semana. Deus te abençoe.

Outubro

Por Pricila De Assis
13h30

Saudade intensa invadindo meus conceitos.

Saudade que consome o espírito alegre e saltitante.

Falta assunto para dizer a saudade: já está na hora de ir.

Saudade das horas vagas.

Saudade intensa tomando as horas.

Ouço a canção “Apress Moi”, de Regina Spector.

Ouço a canção “Sina Nossa”, de Teatro Mágico.

Ouço a canção “Au bar des suicides”, de Pierre Lapoint.

Ouço canções de outros tempos.

Saudade apenas saudosista.

De está junto, de está aqui e ali.

De não dizer mais nada.

Do encontro de nossas mãos entrelaçadas.

De descobrir um novo abrigo na primavera.

Saudade intensa das curiosidades floridas

Queria poder sair caminhando sem rumo e ir para milhas e milhas distante.

Fazer sinal de fumaça para trazer os bons ventos a nós.

Sopra a brisa. Confortando alma do poeta com novas inspirações.

Saudade que parece poesia.

Intensa é a minha saudade. Como diz a musica: “do que nunca fomos nós...”.

Saudade que fica e registra mais um outono.



***Domingo de sol, politica e fila para votar. Um caos. Domingo chato: Preguiça+cólica+saudoso = Tédio total. unf =/

Metamorfose

Por Pricila De Assis
3h40

Cura. A cura do ressentimento chegou com um belo e novo reencontro.

Selado com o beijo do auto-amor próprio.

Selado com o encontro do bem estar.

Por um instante neste dia, voltei a ler uma frase interessante: “O que não me acrescenta, não me faz falta.” – Verdade.

Escolhas. Escolhi sair pela tangente.

Escolhas. Decidir seguir sem olhar o que deixei lá trás.

Escolhas. Sem esperar vivi algo diferente dos outros dias.

A noite chegou mais uma vez. E as rosas do coração alegram-se com a lua.

Depois de idas e vindas. Depois de frustrantes verdades. Depois de tantos e tantos.

Tudo dentro de mim, voltando ao seu lugar.

Tudo que era pensamento. Morrendo com as mentiras contadas de nós dois.

Cura. A cura interna começa dentro de nós quando damos chance para acontecer.

Levo comigo boas lições da vida. E outras novas surgindo com cuidados redobrados.

Deixo ir de vez. Deixando comigo uma bela viagem.

Fica comigo minha canção, meu violão e a mais nova Cia.

Saudades apertantes.

Terminando com: Esperando na janela.

sábado, 2 de outubro de 2010

Avante

Por Pricila De Assis
3h00


Ora, que loucura.

Acaso da vida? É possível.

Apenas uma ligação e uma nova oportunidade.Tomar a iniciativa.

Sem promessas ou juras de coisa qualquer.

Vontades loucas. Finalmente consumado.

De repente tudo é inovador. De repente estamos ali.

Estou sentindo mudança interna, completamente fora da minha órbita.

Não é amor. Tão pouca paixão. Isso tem um novo sentido: Desejo de saber mais um
pouco dessa nova e deliciosa fase.

Um dia ouvir a estória sobre descobrir a geografia do corpo. Achava engraçado até
encontrar um alguém para entrevistar.

Inicio do inicio, principio. Quase uma estranha em um paraíso.

O bom de sentir-se feliz é: Sorrir.

É experimentar coisas novas.

No final das contas, satisfazemos emoções do infinito particular.

Por agora: Stabilité.

Acaso

Por Pricila De Assis
2h06

Ao encontro da noite anterior. Sóbria dos meus desejos.

Olhares magnetizados. Encontram-se de novo.

Encontros da surdina. Madrugada curta demais.

Descobrindo um lado de nós dois.

Gemidos dos quatro cantos do nosso encontro. Daquele quarto, do nosso momento.

Agora estamos rindo. Gargalhando de uma loucura qualquer.

Vamos sambar. Vamos dançar. Vamos curtir.

Depois vamos sair à francesa e ir em direção ao velho conhecido.

Pego sua mão. Sinto o seu calor. Sinto a eletrizante vontade encontrar as nossas almas.

Escrevo. Escrevo mais uma vez tranqüila.

Escrevo de volta com os passos largos e seguros.

Escrevo as entrelinhas das emoções.

Ao reencontro de amanhã. Embriagada de novos desejos.

Desejo que volto a repeti em uma ocasião qualquer.

Suor escorrendo do prazer, da temperatura. Cabelos tocando as costas daquele corpo.

Saborosos beijos de satisfação.

Mais um verão surgiu com o brilho intenso. Intensidade do que precisávamos.

E mais um fim do encontro vem com o sol. Lembrando que sempre haverá mais uma vez.

Serás a revelação do meu tempo.

Descoberta

Por Pricila De Assis
2h05


Moinhos dentro de mim.

Migalhas como pistas fora do alcance.

Distorcidas palavras do comum, abstrato condenado.

Perder razão. Perder juízo.

Leio os teus lábios.

Leio os teus beijos.

Sinto sua pele junto a minha.

Exalo o seu perfume.

Toco o seu corpo com a vontade louca de consumir mais e mais.

Pronto. Vamos embora.

Entendo os sinais e os traduzo aos pensamentos.

Completamente presente na intimidade.

Encontro o meu silencio no seu olhar da noite passada.

Seu sorriso foi é o motivo de desejar descobri mais de você.

Seja bem-vindo a essa vida.

Fique a vontade. Revelaremos os nossos gostos do encontro a encontro.

Você está em mim.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

29/09/2010

“Pra ser sincero não espero de você mais do que educação, beijo sem paixão, crime sem castigo, aperto de mãos, apenas bons amigos. Não espero que você minta, Não se sinta capaz de enganar, quem não engana a si mesmo. Nós dois temos os mesmos defeitos. Sabemos tudo a nosso respeito, somos suspeitos de um crime perfeito, mas crimes perfeitos
não deixam suspeitos. Pra ser sincero não espero que você me perdoe por ter perdido a calma (...) Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação. Um dia desses num desses encontros casuais talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais! (...)”
(Pra ser sincero – Eng. Hawaii)

Estou em um dia atarefado na Press Comunicação, dia cheio de pautas para fazer, mas não sei como concluí-las de uma vez só. Dois dias depressiva, escondendo atrás de sorrisos e conversas desconversantes. Olho para o telefone e imagino a qualquer momento uma ligação surpresa de alguém especial. Penso em tudo o que aconteceu na noite anterior e arrependo-me da decisão que precisei tomar (por várias vezes naquele momento pensei em voltar e dizer: Desculpa-me por ser orgulhosa), mas ao mesmo tempo estou aliviada em saber que não escondi mais nada dos meus sentimentos, perguntei o que tinha que perguntar e de uma vez encerrar com isso.

Recordo que alguém disse que não damos tempo amizade, mas ando com estado de espírito mal por saber que não é só isso quero. Paciência? Tenho buscado ter, esperei o que tinha que esperar, mas depois de saber das verdades concretas, desencantei. Simplesmente desiludida. Recordo também que fiz isso com outro alguém durante cinco anos, na esperança que viéssemos a encontrarmos finalmente o nosso caminho, mas ele nunca chegou ao seu destino, imagina como terminou? Terminou tudo errado, nos ignorando, deixando tudo por dizer: “Muito prazer, meu nome é otário...”.

Acredito que no fim de uma bela história ainda termina tudo bem, tudo em seu lugar. Hoje, justamente hoje, estou sentindo saudade do que nunca tive. Saudade de alguém que nunca estive mais do que apenas bons amigos. Saudade, saudade que lembra o inferno astral.

Quero voltar a sonhar, voltar aos meus passos largos e corajosos e dizer: Muito prazer ao seu dispor. Crer que ainda existe pessoas honestas consigo mesmas, que somos falhos e ponto e assim seguirmos adiante sem medo de mais nada. Um conselho: Se você acha que errou? Consertou? Admitiu? E daí? Tudo passa, todos nós merecemos sim! Uma segunda chance. Levante a cabeça e comece a correr porque já diz os sábios: A vida é muita curta. Mas lembre-se se reviver qualquer momento especial da sua vida, que esteja ciente de colher os frutos no futuro. Ainda quero crer que posso perdoar e talvez tentar sermos melhores do que ontem ou amanhã.

Verdade são duras, mas são necessárias. Descobrir outras vertentes da verdade pode mover grades e muros dentro do que julgamos sincero. E falar no sincero, no caminho para a redação, repetir várias vezes a mesma música: Pra ser sincero. Ouvir, analisei, embora conheça está canção há anos, ]pensei: a vida só pode ta tirando uma comigo. Foi quando meus olhos se entristeceram, deu um nó na garganta, engolir a emoção e refletir: Porque fiz isso? Será que estou certa? Será que não estou sendo precipitada? Será?

Tantas dúvidas. Tanta dor. Arrependo-me de algumas coisas que fiz e não fiz na vida, sofri com decisões, exemplo disso: Respeitar o tempo até demais. Mas nenhuma das coisas que deixei de realizar não foi tão intensa, como está que sinto da eterna noite de terça. Da qual ao ver a emoção alheia bateu-se uma louca vontade de sair dali e levar a outro lugar e dizer: Essa sim sou eu. Se tivesse como voltar atrás, certamente seria a mesma coisa, algo aprendi na vida: O que é para ser seu, será, ou seja, não interessa como seja a nossa vida, o que tem que acontecer, acontecerá, nem que seja com outros personagens.

Agora, o que resta é dar novamente o tempo ao seu tempo. Ainda vou sofrer com os fatos recentes, mas tenho que tentar ser forte. E para ser forte a distancia ajudará um pouco, disse algo nesses dias que não faria certas coisas (como excluir por tempo determinado, certas contas ou contatos das minhas páginas pessoais, talvez um dia retorne a ter o contato online), terminei fazendo porque quem eu queria que tivesse a famosa iniciativa, não iria ter coragem de executar o meu pedido.

Enfim, agora está terminando o horário do almoço e preciso voltar à concentração e mais uma vez voltar a tentar sonhar sozinha. Espero que um dia possa ter forças para ser mais forte, por que agora preciso deixar a poeira baixar. Ninguém teve culpa, por isso a desculpa é bem-vinda. Perdão? Só se fosse tudo muito planejado, mas ainda não sei se acredito. É uma escolha e no lugar do perdão, vem sempre à desconfiança da sinceridade absurdamente hipócrita. Lamento por não ser tão amigável. Algo para concluir e que recordei neste breve instante: Com um pouco de boa vontade podemos reconstruir unidas algo melhor. Espero logo dizer isso. Entre mortos e feridos: Eu vivo um dia de cada vez.

Uma pergunta que deixo para refletir: Quantas vezes sobrevivemos hora da verdade?


Até logo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Час

Por Pricila De Assis
00h29

Mais uma vez declaro um sorriso vazio. Tristes estão os seus olhos, o que fazer para dizer: não fiquei assim?

Fazemos escolhas difíceis todo o tempo, mas por não saber lidar com certas emoções tantas vezes preferimos a distancia e cuidar o que está aberto, tratar o que está ferido.

Quero acreditar que o amanhã novamente trará uma boa noticia de um tempo que deixei naquela porta e caminhei ao destino incerto, não olhando para trás, apenas seguindo em frente com passos mais uma vez tímidos e curtos, apostando que tudo superamos.

Triste? Feliz? Todos nós passamos por episódios loucos como drama de novela. Covarde? Ratos? Porque não podemos ser um?

Recordo em dizer algo a uma pessoa que marcou: Nas entrelinhas está o seu nome. Enquanto escrever, escreverei para que entendas que ficaremos bem.

Leio mensagens com conselhos de gente grande, mas volto a dizer se não cuidar de mim, quem cuidará?

Desejo que apenas entenda o meu momento, meu infinito particular. Chorar, chorei no silencio do escuro do meu quarto, solucei baixinho para ninguém ouvir.

Vou sentir saudade? Sim. E vou levar na memória da vida o primeiro sorriso que deu-me na chegada e no final da história o abraço forte dizendo: Boa sorte na vida.

Apenas quero voltar ao principio. Por enquanto deixamos quieta a ausência infinita do amor constante.

Por enquanto aqui estaremos na torcida. Levo em mim o seu codinome chamado beija-flor, ou seria bem-te-vi? Até quem sabe flor de Liz? Mas a verdade levo Verde Rosa, aqui dentro de mim.

Entre mortos e feridos: Todos nós sobrevivemos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Postagem: 13 de setembro de 2010

“Mais um ano que se passa (...)
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade
Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário
Envelheço na cidade (...)”
(Envelheço na cidade – IRA)


Mais uma semana está fechando e com ela tudo que vivi foi importante para amadurecer as idéias, entre estás idéias a felicidade de chegar a mais uma primavera com grande alegria: 25 anos, 25 anos de muitas histórias, juntando fatos de felicidade e tristezas divididos em sorrisos de papel.

Nesta semana tive a oportunidade de ser presenteada com uma frase que descreve bem o que estou sentindo estes dias: "Quando você se conhece aprende o que é a verdadeira liberdade.." (Autor desconhecido). Essas palavras são extremamente profundas a minha alma de escritora. Como presente estou em ótima saúde, ganhei novas amizades, resgatei algumas, reencontrei outras, descobrir uma nova canção da banda Espantalho (Tempo de Despedida), desenvolvi um novo de escrever, fui desafiada a escrever um outro estilo que qualquer dia desses ponho em prática.

Enfim: vivi, vivo e viverei intensamente meu dia a dia, seja no trabalho, em casa, na igreja ou em uma rodada de parceiros da vida, dos quais guardo no coração fraterno.

Estou vivendo dias de paz regada a muitos desafios, com dias difíceis, mas não impossíveis de continuar a prestar continência e marchando em frente como uma boa soldado, nos bons dias de sol ou chuva.

Setembro tranqüilo e chegando bem ao meu novo destino em mais um ano de renovações de projetos e conquistas, com a chegada de mais um ano de vida, também tiro um momento para agradecer tudo que vivi na outra aurora da vida, pois são estás vivencias que nos ensinam a madurecer para a realidade, construindo outras pontes concretas e seguras para que outros possam nos olhar como exemplo a seguir nesta caminhada.

Agora, quero apenas olhar para dentro de mim, por em prática as reflexões deste novo tempo que chegou com grande sossego e conforto espiritual.

Termino este breve pensamento com o refrão: "Confesso está mais sossegado aqui, conforta saber que te trago em mim. O amor foi vivido (...)" (Tempo de despedida-Espantalho).

Até logo

AGRADECIMENTO:

Ao pai querido dos céus pela força e bênçãos espirituais que derrama-me todos os dias sob minha vida, pois reconheço como ser humano não mereço, mas mesmo assim Ele é bom o tempo todo. E permitiu que pudesse nascer em um mês maravilhoso, em uma data tão linda e de muita sorte (muitos não vêem assim...que pena!): 13 de setembro, diga-se de passagem, nasci em uma sexta-feira! Hahahahahhah...Mas como sempre digo sinto-me uma pessoa abençoada e não acredito no azar, mas em um único senhor da minha vida: Deus.

Aos meus pais que os vejo como porto seguro, sempre ao meu lado, amigos também fieis, parceiros para todas as horas.

A todos aos meus amigos que lembraram-se do dia 13 de setembro enviando torpedos, ligações no celular, scraps e mensagens personalizadas no Orkut, o agito no boliche, os presentes que recebi (adorei todos) e principalmente o amor e amizade leal de cada um por mim, como também tenho estima por cada um de vocês: meus queridos.

E termino agradecendo em especial alguém muito querida que a cada dia tenho a certeza do quanto é importante para mim, R.A. Obrigada amora vermelha!

Com amor fraternal da amiga,

Pri

Refrão da canção

Por Pricila De Assis

Palavras que tocam o coração.

Tocando a canção em pestanas nos acordes do violão, ouvindo mais uma vez o velho refrão: Será que você vai saber o quanto penso em você? com o meu coração?

Caminho no desejo da exceção de não fazer mais escolhas complicadas a está alma de bossa-nova.

Entrego a ilha solitária o momento, tratando e sarando o que tentaram abrir com a chave de outra hora.

Só desta vez não permito a dar licença ao último romance amanhecido, continuarei seguindo em frente, sendo passageira de algum trem, viajando longe do olhar curioso da meia-noite que aproxima para outro dia chegar e, mais uma vez ser muito bem-vindo.



*** Texto que trata do que ando pensando: Claramente assisto os personagens deste teatro da vida. Uns decepcionam, outros orgulham e assim seguimos avante. Boa semana a todos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sereno

Por Pricila De Assis



A noite parece perfeita.

Chove lá fora, termino mais uma noite com sorriso largo no rosto.

Felicidade? A flor da pele.

Estou a caminho do certo e do incerto, mas onde fica os dois?

Tranqüilamente tomo meu cálice e despeço-me da saudade.

Saudade? Quem falou em saudade?

Eu sinto saudade.

Saudade do som do sorriso do amor.

Saudade do beijo que nunca tive.

Saudade do olhar daquela paixão amanhecida.

A noite parece que será intensa.

E o desejo enlouquece minha vontade guardada no silêncio das palavras.

Aprendo a traduzir a letrinha enigmático do teu nome.

Leio sua vida em meu mapa astral

Que belo astral

Extasiada absurdamente extasiada com pintadas eletrizantes.



*** Texto que vai a qualquer um que identificar-se! rs rs....

O que será? Versos do coração

Por Pricila De Assis

Vinho ao ritmo de new boss.

Amizades de longa data.

Violão a degustação de massa.

Um feliz aniversário para mim ou para você?

Amor calado, silencioso.

Cheiro do mato, Hummmm como é bom.

Estou completamente declamada de flores, rosas e seus exalares perfumes coloridos.

Será ternura?

Aqui estou, apenas em dizer:

- O seu nome levo na memória até que os bons ventos leve o meu beijo a você.


DEDICATÓRIA :


Dedico a MS, mesmo sem querer ainda motiva-me a continuar escrevendo, simplesmente porque ainda tens um espaço muito especial no meu coração.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

The End

É bobagem, eu sei. Perdão.

Só estou precisando dizer a este coração que tudo passará mais uma vez.

Sou criança, infantil? Quero acreditar apenas que estou tentando desapaixonar.

Ouço o blues e recordo, por onde anda os pensamentos mais alegres?

Cadê os amigos para dizer o fato? Sem dizer a metade do outono, sem que ache isso uma historia repetida?

Tudo bem, voltando a respirar. E o fôlego fará bem a minha experiência de vida.

É o meu ponto de vista, e não aceito turistas. A canção toca no computador.

Estou de paciência zero, mas ninguém entende.

Cadê aqueles que realmente desejam te ouvir? Sem trocas?

Mais um dia amanhece e vou indo para o descanso, repouso para recompor o espírito.

Aqui, mais um ser que passará. Só decido mudar um pouco a rotina.

Todo o carnaval tem o seu fim.

TEXTO: Para dizer o que não falei

Por Pricila De Assis
15h10

Caminhei em passos curtos os mais breves pensamentos.

Tentei não criar sonhos para não sonhar sozinho.

Viajei em milhas e milhas distantes do bem querer até encontrar o mal querer das flores

da primavera.

Agora? O que farei?

Continuo a caminhar entre os pensamentos mais inconstantes.

Estranho?

Pode até ser, mas e daí?

Também não procuro entender, o mesmo digo a você que não procures entender-me, porque poderá criar fios de cabelo branco. Engraçado? talvez.

Então venha comigo e solte suas gargalhadas.

Fique livre da falta de espaço.

Abrace o mundo se assim desejar.

Por que eu? Anseio pegar o mundo com uma mão e na outra abençoar.

Estou a recompor a música, afinando de acordo com o bater da fraternidade presente a alma.

Amigo, quero dar um conselho: Embora pareça ser difícil neste momento, tudo passa. Agarre essa idéia.

Estou sentindo a sensação de estar muito bem resolvida, que por sinal é um alivio.

Sentir que nada por um momento abalará novamente a estrutura emocional, propagando força interna para continuar firme e forte nas decisões da vida, fazendo escolhas importantes para o egresso de novos projetos.

Estava procurando algo e não conseguir encontrar. Uma pena? Pelo que sei quem tem pena é ave.

Então, decido deixar como estar, pelo menos assim observo devagar as outras tomadas de cenas do mundo que assisto diariamente.

Retomo a velha vida literária e nele redescubro vontades invisíveis aos meus olhos.

Também tenho procurado não amar mais do que devo.

Embora, por medo termino deixando o amor de lado, justamente para não voltar ser há uns anos: Entregando-me as vontades, atirando-me de uma maneira até precipitada a uma paixão e depois termino recuando para a defensiva, não mais voltando à entrega do tal desejo.

Isso também passa. Passa de verdade e depois de recordar, pode sorrir com ar de graças.

Peço que não leve a sério este momento lúcido, diga-se de passagem, subjugada de idéias itinerantes a emoção eletrizante.

Leio atentamente as sugestões, mas ao mesmo tempo controlo o lado cruel de dizer não.

Tomo mais uma dose de idéias desinteressantes.

Em conclusão: "Comunico-me, disciplino-me e realizo as minhas melhores intenções..."

domingo, 5 de setembro de 2010

Texto: Disfarce do Ritmo

Por Pricila De Assis
02h10


Sorrir. Disfarcei, aliviei.

Ver e desejar, poder ter?

Desapegar e outro pegar.

Estranho se não me apaixonasse por você. Assim diz a música.

Onde está a quem procuro? Não procuro.

Vidas, várias variáveis.

Revelar o tempo.

Convencer o milagre.

Aguardar o que guardo a sete chaves.

Cumprimentando o lugar: Está tudo certo nesta caixinha?

Responder: Tudo em ordem, sim senhora.

Desacelero o passo largo.

Caminhando com passos estreitos.

Amar, sem precisar dar dor querer sem magoar. Hei! Cante comigo.

Qual serão os três desejos que o gênio da lâmpada poderá fazer acontecer?

Ainda não sei. Preciso pensar bem antes de desejar.

Mas, na sinceridade absoluta?

Lábios para escrever, escrever os lábios do amado.

Termino com a luz dos olhos:

- Eu gosto de você.

Circunstâncias

Por Pricila De Assis
01h50



Não estou bem. Deve ser a temperatura emocional.

Dias cheios e acompanhados de grandes doses de política casual.

Queria poder teletransportar o tédio quando chegar.

Mas como?

Tanta coisa para resolver e o peso nos ombros está difícil de continuar a caminhar.

Vou descansar um pouco, dá-me licença? Preciso de um tempo.

Estou? Não estou, nem penso em descrever sobre isso.

Ferida? Não, estou apenas calejada das horas.

O coração é uma decadência, por que é humano. Não é um ET.

Até podia? Claro.

De onde vem este peso? Estranho, ver e não tocar.

Estou sentindo.

Toque o som.

Exale o perfume.

Tome mais um cálice e prometa ficar está noite.

O talento de compor outras entrelinhas, restando em dançar conforme a música.

Saudade? É do que não vivi. Como sei? Não sei.

Pode ser também da infância quando era tudo mais fácil. Fácil?

Preciso embora para outro lugar que não precise desabafar nas linhas de mais um texto

falando de coisa qualquer ou qualquer coisa?

Embora a dúvida da certeza aqui fica o pensando do pensador.

domingo, 29 de agosto de 2010

Domingo Produtivo

“Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido (...) É uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer (...) Pode até parecer fraqueza pois que seja fraqueza então, a alegria que me dá isso vai sem eu dizer (...) Se amanhã não for nada disso caberá só a mim esquecer. O que eu ganho, o que eu perco ninguém precisa saber (...)” (Apenas mais uma de amor – Lulu Santos)

Esse domingo tirei o dia para fazer triagem nos e-mails, twitter, leskut, orkut, MSN, artigos da ABERJ (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), ou seja, fiz uma limpeza na casa. Excluíndo pessoas, comentários, bloqueando outras, adicionando novas coisas, enfim, buscando renovação, novidades. E, entre as atualizações sempre "caminho" em alguns site's de literatura e por final encontrei um poema muito bacana (vou dividir já já com você). O poema é do Mario Quintana, expressa muito do anseio humano, falou comigo (rs rs), é o desejo de obter a felicidade, felicidade da qual vejo nas pequenas coisas da vida, como: tocar violão nos dias de folga, pegar na mão de um bebezinho na saída do culto da igreja, ou de passagem em alguma esquina mexer com algum cãozinho de rua, até mesmo de alguma janela ver uma imagem legal do por-do-sol, exemplo disso foi no sábado (28) na casa do amigo (Rodrigo Custódio), terminei aproveitando e registrei aquela cena do céu. Nestes exemplos simples encontro o meu momento de paz, felicidade.

Embora, estes dias esteja realmente atarefada com as novidades do trabalho e de aulas edemaciadas de resolução das mesmas, estou tranquila, satisfeita, sem com a famosa crise dos 25 anos...falta alguns dias para chegar lá...heheheh...Bom, enquanto não chegar aqui vou eu, seguindo em frente. A todos desejo uma ótima semana!

Compartilhando:

Por Mário Quintana

FELICIDADE REALISTA

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.




Poesia Reticência

Por Pricila De Assis
16h00 - Manaus; AM

Quero escrever um poema que diga sobre amor, não mais sobre saudade ou solidão.

Escrever algo que construa mais um momento de paz, dedilhar minhas emoções embaraçosas de confusão gostosa feita por nós dois.

Quero escrever Eu te amo sem medo de repreensão do não querer.

Escrever um pouco mais sobre você e eu neste universo platônico, chamado paixão.

Quero escrever sobre as belas frases de carinho fraternal, descrever sobre amor storge que é importante daquele que ama.

Quero escrever sem pedir licença para quando ler entenda o que digo, é a verdade encantada de sentimentos poderosos e musicistas.

Quero continuar escrevendo para propagar na real divulgação sobre as histórias deste jovem coração, nascido em uma época errada amando a bossa-nova levado a velho rock in roll.

Escrevendo e escrevendo sobre hoje, amanhã e o depois, descobrindo sempre uma nova fortaleza etimológica da arte de escrever.


***Comentário: Em uma tarde de sol daquele de Manaus, não encontrei outra alternativa fiquei o dia todo trancada no quarto com o ar e tudo ligado para entreter a mente acelerada, restanto escrever as palavras guardadas durante todos estes dias ausente do blog. Hoje? Dia tranquilo. =]

Artigo: O CUIDADO PATERNO DE DEUS POR VOCÊ. (1 TS 3:1-13)

BOLETIM 710, 28/08/2010

“Meu filho, basta me ligar, eu vou até o inferno buscar você...” foi o recado de um delegado para seu filho que se tornara assaltante. Fim triste. O filho não atendeu. Pouco tempo depois foi morto pela polícia. O que não faz um pai por um filho? Nosso máximo como pais e mães é mínimo comparado ao de Deus. Jesus disse que mesmo quando fazemos o bem para nossos filhos, não conseguimos apagar o fato de que somos maus, se comparados com o Pai celestial. (Lc 11:13) Temos que entender que Deus é o Pai eterno, perfeito, e extremamente amoroso. Em 1Tessalonissenses 3, lemos sobre o cuidado de Paulo com crentes novos convertidos de Tessalônica. E aquele cuidado não é outro senão o de Deus, através de um homem que reflete ainda que de modo fraco o amor de Deus, que tem o cuidado perfeito por seus filhos.

O cuidado confirmador e confortador. ( 1Ts 3:1-5)
Hoje temos atores, jogadores, políticos e muitas pessoas famosas declarando fé em Jesus. É quase “moda” em alguns círculos. No Novo Testamento, havia o costume apostólico de “confirmar”, (tornar firme) irmãos e igrejas. (At 15:41; 18:23; Rm 1:11). Deus e Paulo queriam crentes confirmados, e Deus ainda nos quer assim. Porque o contrário disso é ser atraído com armadilha, o fim das “almas (pessoas) inconstantes”, ou nos tornarmos “ignorantes e instáveis” – que deturpam as Escrituras. (2Pe 2:14; 3:16).

Chega de instabilidade, inconstância. Deus quer você firme, forte, confirmado! Mas precisamos ainda de consolo. Temos tribulações, lutas e desânimos. Deus quer que você saiba que tribulação, provação, são coisas comuns para todos os que querem viver bem em Cristo e com Cristo. (2Tm 3:12) Por isso Paulo preferiu ficar só em Atenas, para Timóteo ir confirmar e exortar (encorajar e estimular) os irmãos. O próprio Paulo vinha de muitas lutas: Apedrejado em Listra, açoitado e preso com os pés no tronco em Filipos, e agora praticamente expulso de Tessalônica. (At 14:19; 16:23; 17:1-10) Foi muita provação, mas ele lembra aos irmãos que foram avisados e que ninguém se inquiete. (1Ts 3:1-5) Você (sua família ou grupo) tem passado por lutas, desânimo, provações, tentações e vontade de desistir? Tudo isso é comum e normal, Deus o está fortalecendo para vencer lutas maiores, e ajudar outros em dificuldades.

O cuidado defensivo e providente (1Ts 3:5-8)
Chega de espera! Foi muita aventura, muita pregação, muitos novos na fé. Agora expulso e passando um tempo em Atenas. Nã o dá mais. Ele tentou voltar, mas, foi “barrado por Satanás”, duas vezes (1Ts 2:18) e ele sabia que o inimigo poderia inutilizar o trabalho de Deus na vida dos irmãos. Ele não ficou orando e esperando. Tomou providências. - “o diabo me barrou mas não a Timóteo (parece que ele é mais inofensivo, mas é o mesmo Espírito que vai usá-lo). Essa é uma tremenda lição. Satanás subestima, mas é atingido quando um irmão “menos experiente”, com “menos conhecimento” vai fazer um trabalho, e destrói a obra dele. (1Jo 3:8). O que foi projetado para “acabar” com Paulo e sua obra, com uma ligeira correção nos planos, serviu para trazer muita alegria. Talvez você em casa, no trabalho, está se sentindo impedido de algumas providências que “só você” sabe o que e o como fazer e resolver. Deus quer que você aprenda que não é tão insubstituível como pensa. Talvez seja a hora de outro fazer, e ele ou ela será tão ou mais eficiente. E a sua impossibilidade dá um amplo espaço para outro crescer. Isso não o diminuirá em nada. Vai lhe dar crescimento! A você e aos outros.

O cuidado em oração. (1Ts 3:9-13)
Alguém disse que quando trabalhamos nós produzimos, quando oramos, Deus trabalha. Imagine a capacidade de Deus de trabalhar e produzir. Pois bem, nosso texto mostra-nos uma mudança grande em Paulo, da ansiedade por falta de notícia, da preocupação com a possibilidade da ação de Satanás em inutilizar o seu trabalho na vida dos irmãos, para “graças, alegria e regozijo” diante de Deus pela vida e obra de Deus neles. Tudo isso aconteceu como resultado de sua oração incessante, suplicando bênçãos para os irmãos, mas estava também empenhado em ver os irmãos para cuidar de qualquer deficiência na fé. Estamos vivendo os últimos dias. Mas é possível viver uma vida cheia da bênção de Deus, mesmo em meio a este caos espiritual, psicológico, moral e social. Mas isso só será possível através da oração. E o que pedir? 1- Encontros pessoais. Podemos telefonar, escrever, mandar mensagens e recados pessoais, mas nada substitui o que Paulo chama de “ver pessoalmente”. 2- Aumento do amor. Onde não há amor há pecado que torna nulo tudo o que fizermos “de bom” (1Co 13:1-3) e exige arrependimento e confissão, onde há amor existe toda a possibilidade desse amor aumentar. E tem que aumentar. Amor é como água &ndas h; enquanto houver leito limpo para escoar ela vai melhorar o meio ambiente, e onde ela for apenas acumulada e ficar parada, estraga. O amor tem que crescer. E só crescerá como resposta de oração. 3- O resultado: Crescendo o amor, haverá confirmação da santidade no coração, isenção de culpa diante de nosso Deus enquanto aguardamos o Senhor Jesus.

Enquanto você estuda, trabalha, se locomove, pense no cuidado paterno de Deus por você. Mesmo que a situação externa nos faça ver só dificuldades, e mesmo que Satanás faça de tudo para inutilizar a obra de Deus em nós, temos através da Palavra de Deus e dos relacionamentos no corpo de Cristo, a condição plena de experimentar o cuidado de Deus em nos firmar, destruir os intentos malignos e de nos fazer crescer através da oração, cheios de alegria!

Pr. João Chrysostomo Junior


*** Igreja Presbiteriana de Manaus - IPM

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Balanço das horas - 26/08/2010

“Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser (...)
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio (...)"
( Ando tão a flor da pele - Zeca Baleiro)


Deixa-te beijar? Um beijo louco de paixão?

Vamos aceitar tudo o que somos?

Ficarmos mais fortes, tão fortes juntos que até podemos ajudar os nossos amigos?

Pode ser que eu chore mais uma vez, mas ficarei contente em saber que está feliz em outro braço amigo.

Pode ser que não viva mais um dia, mas sentirei saudade de olhar nos olhos daquela saudade tenra.

Tempo do amor conta? Não sei bem ao certo. O coração está para sair pela boca e gritar apaixonadamente pelo nome do amado.

Desejo nesta hora ajoelhar-me em frente do estimado e levemente pegar uma das suas mãos e beijar com tanto afeição.

Este jovem coração que ler a “monografia apaixonada” sabe bem o que deseja, assisti a entrelinhas mal acabadas e logo pensa que ás vezes é bom trocar um amor para uma grande amizade.

Será uma condição solitária convicta? Quem sabe não.

Deixa o coração, deixa a neblina da paixão descobrir horizontes dentro do imaginável, apenas vive como se fosse terminar ou escorregar entre os dedos a oportunidade de amar mais uma vez.

Pode ser que desabafe sem fé, que perdoe-me os cristãos, mas quando faz sentindo ter fé? Existe fé dos apaixonados? Aventureiros? Romancistas?

Por agora, quero crer que sim. Alguns não. Outros talvez.

Embora todo amor, toda paixão, toda desventura, ainda sim, escrever o desabafo de crônicas continuas dar-se para notar a diferença do que ontem sentia.

Deixa-te emaranhar nos braços? No corpo?

Permite-me em dizer sim? Ou dizer não?

Conduza-me ao seu coração a bossa-nova?

Porque aqui estou à disposição para conduzir o meu coração à alma do bem-viver,olhando o balanço das horas.


*** Texto momentâneo do sentimento confuso, chamado paixão fulminante. Passando além de um grande desejo consumidor.

26/08/2010

“Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe (...)
Nenhum email chegou
Nem o correio virá (...)
Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim (...)
Onde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe (...) ”
(Longe – Arnado Antunes)

Em mais uma rotina edemaciada de atividades, sentindo o peso do estresse invadindo minha mente, tentando criar um tempo para estudar para a prova de Estatística (odeio números) e para a primeira prova de Pós em MBA, entre tantas turbinadas novidades, recebi um e-mail de uma amiga mais que presente, contando-me da suas boas-novas e saudade de mantermos contato online à noite, mas como expliquei ando com a vida diurna e noturna cheia, de certo até está fazendo bem preencher a noite de atividades produtivas, por outro lado, estou sentindo está semana exausta, cansada, precisando de férias se possível de um mês longe da terra dos bares. Mesmo andando tensa, sentindo saudades de algumas coisas, fiquei muito alegre em vestir o meu melhor sorriso ao ler uma parte do e-mail acompanhado de um belo poema do escritor, Machado de Assis, diz:

SAUDADE

Por que sinto falta de você? Por que esta saudade?
Eu não te vejo, mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.


Ao terminar de ler este pequeno poema, sentir-me bem pelo carinho e pela presença amiga, demonstrando em poucas linhas a importância que nós temos na vida dos outros. Querendo ou não, sinto gratidão a Deus por usar pessoas para nos abençoar com o sentimento nobre da amizade. Mesmo distantes fisicamente um simples: oi? ou como vai você? ajuda a sentir-se melhor, porque tem alguém preocupado ou curioso para saber como está caminhando nesta estrada da vida.

Acredito que por hoje ganhei o meu dia e até quem sabe foi um empurrãozinho para lembrar que ainda sim, mesmo com dias cheios, ainda podemos ficar bem com as noticias, telefonemas surpresas e um simples e-mail de alguém estimado deixa mais leve o dia.

Embora, também não seja tão presente com os meus queridos, ainda sim, os levo no coração e sinto saudades quando passo muito tempo sem saber noticias. Por isso, aqui expresso meu carinho a cada um dos meus queridos amigos e mais uma vez lembre-se: Cada um dos meus fraternos faz a diferença na minha vida e os amo continuamente.

Forte abraço fraternal

=]

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

25/09/2010

“O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver (...)
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu (...)
Te ver não é mais tão bacana
Quanto à semana passada (...)
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica (...)”
(O nosso amor a gente inventa – Cazuza)

Louca de amor ou cega de esperança?

Alguns dias perguntaram: Como dizer "eu te amo" é mais fácil?

Fiquei pensando por alguns uns minutos e descobrir que não tinha uma resposta objetiva, inteligente e madura para está pergunta. Então, lancei a mesma pergunta a uma das fraternidades e deu uma resposta plausível:

- Muitas pessoas dizem "eu te amo" sem entender o que significa amar. Só quem amou ou ama verdadeiramente, sabe o peso que tem essas palavras. Se o individuo ama ou amasse como diz, repetia, jurava e prometia. E não tomaria atitudes e tratamentos ao contrários as palavras proferidas.

Depois de ler a opinião da amiga, imaginei como deve ser complicadinho mesmo manter um relacionamento de longa data, principalmente nessa área amorosa. Sofrer por alguém que não merece seu total empenho, dedicação, devoção. Quem sabe talvez um dia tenha merecido tanto amor assim. Mas querendo ou não a pessoa desiludida, decepcionada com “amor” vai passar pelo vale da dor, transformação interna, avaliando onde errou ou acertou. Não importando nada dos autos questionamentos, de alguma forma a pessoa sensata vai tirar algum proveito deste momento. Embora, venha ter um ciclo seleto de amizades, o individuo sente de certo modo sozinho, nem os amigos conseguem preencher essa dor, essa perca momentânea.

Nós seres humanos possuímos um coração frágil, cheio da sede de encontrar um alguém especial que nos aceite do jeito que somos, com defeitos ou não, sem questionar o porquê disso ou daquilo, com a expectativa de moldar o outro ser ao nosso perfil.

Nestes dias andei ouvindo a filosofia: Aprender a experimentar o desamor ou descaso no relacionamento. Uma das indagações que chamou atenção foi:

- Bem que podia: “desaprender amar este alguém” sem ser a quem não tivesse que, aprender a esquecer um alguém que não tivesse sido um dia a razão do meu respirar, o sonho, o caminho.

No final das contas caro leitor, as pessoas nunca estão satisfeitas por um lado desta vida a dois. Alguns amam de mais e outros amam de menos. O que seriamos se não fosse o equilíbrio? Por mais duro que seja a realidade, mas é isso que dá o gás de continuar buscando a intensidade do dia a dia.

Em uma hora dessas estive a ouvir outra amiga que também está passando por um momento delicado no relacionamento. Durante a nossa conversa desabafou algo que também percebi que é uma problemática dos casais. De acordo com que está vivendo, diz está cansada de que o outro faça as coisas por meras obrigações, como tomar a iniciativa de ir acompanhar a livraria e escolher um livro para aula de Frances, vai por uma questão de ir e não por que deseja estar ao lado.

A pessoa pode ser melhor o que for mais não é essencial e diferencial para tomar nos braços e carregar no coração. Não passa apenas de um ser que está ali preenchendo uma lacuna provisória até encontrar outro que possa ser melhor, viverem outras experiências, aventuras e quem sabe dizer: Aqui está o que tanto procurei. E, no final não passa de um mais um ser que, de tanto procurar acabou aceitando o amor de quem não o conhece, preferindo este amor desconhecido a ter perdido o sentido de tudo. Na verdade o individuo apenas vive a desventura da paixão, fazendo dela mais uma transformação pessoal e querendo ou não até egoísta.

Então fica outra pergunta: Será que esquecer um amor com outro “amor/paixão” ajudaria?

Em minha opinião não vejo que adianta se dedicar tão afundo a uma pessoa. No final das contas quem sofre é quem se dedicou ao extremo (Como já foi citado no inicio). Por isso que deve ter o equilíbrio, mas como? O ser apaixonado perde a linha. Sem querer elabora a pessoa ideal, o vislumbrando e algumas vezes o espelhando outra pessoa, louco não?! Mas isso tudo é a falta de algo, a falta de auto-reflexão, tentar fechar-se por um tempo o coração para balança. Tem pessoas que não se curti depois de terminar o relacionamento e quando vê já está em outro, sem tempo para voltar conhecer-se intimamente, talvez descobrir o que gosta ou deixou de gostar. Aí está um dos problemas da nova geração quando não se fecha um pouco para trabalhar o que foi ferido, parece que tem medo da solidão, a solidão é boa por um tempo e por que não depois do término de anos de namoro/casamento? Ajuda de alguma forma em nosso crescimento como indivíduos.

E, algumas outras perguntas foram feitas: como não machucar-se em um relacionamento ou amor frustrante? Como prevenir?

A resposta veio durante estes dias. Mas da mesma maneira fui bombardeada no pensamento de perguntas:

É preciso saber que a outra pessoa também não planeja te machucar?
Ela pode também ser fisgada por outro amor sem procurar?
É normal você perceber de deixou de gostar tanto de quem um dia você amou?

Nossa fiquei surpresa, após análise dessas questões. Querendo ou não, a pessoa apaixonada, interessada, vislumbrada, ou seja, o que for, tem o coração desejoso e sincero. Acredito que ninguém machuca ninguém por machucar, ás vezes o indivíduo nem sabe se tem alguém apaixonado ou sonhando com ele, é quando outro que não está nem ai tomam atitude que termina iludindo o ser platônico sem nenhuma terceira intenção. E quem está errado nesta história? Sinceramente? Ninguém está errado. Infelizmente, como muitos dizem: ninguém manda no coração e querendo ou não devemos está preparada para tudo.

Não existe um meio certeiro de prevenir nada, se tivesse esse método de prevenção, seriamos seres humanos vazios no coração. Talvez a “prevenção” seja a sinceridade e o pé no chão é uma forma legal de conduzir as coisas do coração, não permitindo os 100%. agir por impulso, mesmo sabendo que o coração é bobo demais.

O fim, insegurança ou um começo de um relacionamento é sempre uma nova descoberta, seja ela boa ou ruim, mas nada que o tempo possa contribuir para agregar outros sentimentos positivos: como aprendizagem do crescer nas relações, o perder do medo para viver outras coisas desta vida. Sofrer?! Oh! palavrinha, mas é o libertar, é o que dará ênfase ao que está sendo expressado nestas linhas. É algo intenso. Justo de certo modo. Por que abre outros canais da alma, onde enxerga o além do que se ver.

Um lado que até concordo é o famoso: Apego humano. Isso dói, quando você se apega a pessoa e passa a gostar dela. Para desapegar demora um pouco, como sempre digo: Isso também passa.

O sofrimento é um dilema de humanos quase “desracionais”. Faz parte da linha de raciocínio do sentimento do individuo. Sei e entendo como deve ser complicado. Por isso meu caríssimo, gosto da liberdade que é posta todos os dias, mas como qualquer outro ser, necessita-se ter um alguém por perto, que nos curta, mesmo que as vezes não pareça dar a mínima para nós. Mas, sempre este mesmo alguém “ausente” voltará para o abraço acalentado de ternura, o beijo apaixonado ou a mão amiga mais que presente. O melhor ainda é quando você quer está ao lado dessa pessoa e sabendo o que queremos para o futuro a dois, ou a um?! (hahahahah)

Aqui fica outra pergunta: Vale à pena sofrer ou continuar correndo risco por um amor, paixão, aventura?

Sabe a resposta? Claro que vale! A cada dia tenho certeza disso, por mais que tenha escrito um monte nessas breves linhas, sei que a qualquer momento posso entregar-me a um novo amor, uma nova paixão ou uma aventura. Apenas, vou curtindo a boa fraternidade, dando a oportunidade de apaixonar-me pelas coisas da vida, levando crédito a sentimentos de desejos por aquele e aquela que estimo, encantando e desencantando, sorrindo em meios as lagrimas do sorrir levemente saltitante.

Moral de tudo: Melhor tentar e viver, do que se arrepender de nunca ter tentado. Como diz uma fraterna: O que faz você feliz? Seguir em frente ou ficar indiferente?. Ou como muitos que andei a ler os seus status e deixam-se abater pelas circunstancias: Com menos expectativas, ilusões amorosas podem ser evitadas. Sabe de uma coisa que volto a lembrar? Viva e Tente!. Pense nisso.

"Amar, se aprende amando..." (Drummond)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

24/08/2010

“Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões
E as palavras (...)
Me chegue assim
Bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir, que não sente (...)”
(Amor, meu grande amor – Barão Vermelho)

Por onde anda a inspiração? Que até uns dias andava a sorrir a flor da pele, respirando ares vislumbres de lábios conhecidos, caminhando em olhares amigos, sentindo o abraço presente, ouvindo o sorriso constante.

Não sei mesmo por onde anda a inspiração, ao meu menos sei qual o seu endereço, e-mail ou telefone. Tem um tempo que andei pesquisando no Deus Google e nada encontrei. Estou sentindo vazio e solidão nas horas vagas, será que abandonou esse metido espírito de poeta? Ou escondendo-se de mim? Talvez esteja perdida em alguma rua desconhecida da memória, quem sabe esteja aguardando-me em uma mesa boêmia dessa da vida. Quero acreditar que apenas está tirando uns dias de folga, emocionando outros eternos apaixonados pela literatura.

Mas, não posso esperar tanto, ainda hoje decido voltar a procurar a inspiração em mim. Se não ela, talvez o desejo quebre um galho temporário. Tento entender o universo paralelo da inspiração humana. Muitos, levados a poetas romancistas, musicistas ou escritores de outra hora precisam está apaixonados pelo platônico, vivendo sonhos, amando sozinho ou desiludindo-se com os pés na lua. Quanto a mim, descubro que a minha inspiração vem: nos suspiros, nas minhas lágrimas, na minha saudade tenra.

Cada uma das palavras emergida do pensamento acelerado incluindo em cada texto, com seu contexto diverso e peculiar. A minha inspiração também vem: naquele sorriso, naquele abraço, naquelas brigas de amor, ódio e do ciúme equilibrado, naquela cama com os lençóis divididos da paixão, naquele domingo assistindo a noite chegar. A inspiração anda a cantar entrelinhas à emoção do samba levado à bossa-nova, que soa a paixão do amante, o amor oculto do amigo, da fidelidade do marido e da esposa, do beijo que nunca esquecerá. É a saudade que toma conta do agora, saudade gostosa de lembrar. Parece triste? Melodramático? Quem não é?!

Mas, como também sou um pouco de cada um, necessito está vivendo uma grande paixão até a decepção da perca, sabendo que por meio da experiência existe a possibilidade concreta de desabafar com as palavras que vem a mente, que vem do nada, como agora que libero o instinto da arte de escrever.

Para quem escrevo? Quando a inspiração entra em ação? Quem te causa a inpiração?

Quando dedilho as palavras, logo penso em alguém ou em alguns, não tão comuns. Imaginando que também podem sentir o que sinto nesta hora. Por isso o trabalho é continuo do intelecto, para que a inspiração sinta-se em casa, seja bem-vinda a alma. Escrevo para quem tem um pedacinho do meu eu, que faz parte de mim.

Ainda neste dia, ouvir um refrão musical do Elvis Presley, diz: Me desculpe se sou um sentimental (...) E sempre haverá um tolo como eu.

A inspiração exalar um perfume de letrinhas diferentes para cada escritor. E, para escrever não precisa tanto, só uma dose de motivação por mais que seja pequena, sabe ao certo quem vem do encontro de uma cia online de boas fraternidades, dividindo experiências de vida, corações navegantes do desejo humano, multiplicando interesses em comum. Vem de você que ler essas breves linhas de emoção humana.

Como perguntei no inicio e agora pergunto a você leitor: Por onde anda a sua inspiração?


Até logo!

**** Texto com citações e que dou crédito a minha estimada, Raissa Aimê.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

19/08/2010

“Vou me mandar desse estado, vou me mudar de canal
Num verso de Jorge Amado cantado por Dorival
Bem longe desse negócio, troquei o estresse por uns dias de ócio
E no mais, tchau! (...)”
(Stop Stress – Linox)

O coração está a mil. A semana começou bem e pelo que vejo terminará mega ótimo. Estou tão feliz com o reencontro de uma velha amiga que, o coração não sossega um segundo para voltar reencontrá-la em dezembro deste ano.

É tão bom quando estamos bem assessorados de pessoas queridas, vivendo novas experiências seja qual for a sua intensidade e da importância que carrega em nossa vida. Nas últimas semanas passei por instantes duvidosos, aprendendo mais uma vez a respeitar o valoroso tempo das coisas desta terra de gigantes.

Guardo no momento uma frase musicista que faz sentir tranqüilidade, por isso adoro música:

“E mesmo que eu encontre
Um caminho diferente
Que aproxime o eu de mim
E afaste o eu da gente
Eu vou tentar (...)”
(Eu vou tentar – IRA)

Aprender e aprender, é o que faz dar gosto de viver. Ainda está semana iniciei, para ser mais precisa: hoje, dei um passo a mais uma etapa para aprimorar a vida profissional e acadêmica. Estou feliz por esse momento. Tem pessoas perguntando se ando em novidade de vida, sabe a resposta que vos dou? A vida já é por si uma novidade continua.

Todas as horas sejam elas ociosas ou não, estressantes ou não, paz e amor ou não, já é novidade de alegra-se com a vida vanguardista. Cada instante do respirar aprende-se algo para agregar na mala de conhecimentos gerais, aprendendo a dar um pouco mais para os outros, multiplicando a sabedoria.

Filosofando? Não senhor! Apenas divulgando! (Hehehehehe). Apenas neste agora dou-me um pouco de mim a você que, anda a ler os meus textos tão loucos e por algumas vezes sem anexo, mas está sou eu: Vezes em anexo ou com seu complexo particular.

Mais uma vez não quero te vender o meu ponto de vista. Nesta hora pego o trem que desconheço seu destino e com ele vou descobrir outros rumos, viver outras estradas e fatalmente não olhar para trás.

Então termino esse breve texto com: Muito prazer, ao seu dispor.

Até logo camaradas!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

18/08/2010 - O que move você a viver?

“Eu não sei dizer, nada por dizer
Então eu escuto
Se você disser, tudo o que quiser
Então eu escuto
Se eu não entender, não vou responder
Então eu escuto (...)”
– (Fala; Secos e Molhados)

O que move você a viver?

Entre linhas com o som da chuva e barulho do teclado do computador. Vale recordar que algum tempo não chovia na noite manauara. Especialmente neste breve instante estou sentindo grande alegria de exalar o cheiro da pista, terra e da pequena árvore de carambolas sendo molhadas, sentir a brisa que passa por mim neste momento que estou sentada na cadeira de balanço, na área externa da residência, tempo agradável vem trazer aos pensamentos uma chuva de boas idéias aceleradas e energéticas.

Nesse momento estou a ouvir um “tudo junto e misturado” de álbuns musicais bastante interessantes, como: Secos e Molhados, Arnaldo Antunes, Ana Canas com participação especial de Nando Reis, Leoni, Oasis, Coldplay, Sixpence, Keane, Silverchair e Audislave.

Em parcerias com as músicas que passa no som dos fones de ouvido, tento descrever e formar as belas frases, com a velha e companheira fiel nas linhas do texto deste momento de sentimento constante. Recordo que na noite anterior estava cheia da inspiração, mas a inspiração é traiçoeira, em um piscar vem palavras sem fim e em outro piscar vai sem despedir-se da alma de compositor sentimentalista, chamado: Poeta.

A pergunta inicial deste punhado de palavras é: O que move você a viver?. Uma pergunta que não tem calado este dia, talvez, porque tenha assistido uma propaganda publicitária dizendo: O que move o seu coração?. Lembrou-me os dias dos namorados (Mas não foi em julho?).

O que tem movimentado a minha vida? Ter sentindo satisfação de continuar a viver? O que tenho buscado nesta existência humana?

As respostas são inúmeras, por vários motivos dos quais ainda possuo a saga da arte de escrever. Dentre vários motivos posso afirmar a paixão pelas coisas que ainda não vivi, sonhos sendo criados com os pés no chão, construindo a ponte que levará a minha vida a outra ponta desta ponte (que ainda é desconhecido), somando meus dias ao lado daqueles que estimo, conhecendo um pouco mais sobre a vida, multiplicando e dividindo experiências com outros, por amor ou não? apenas vou realizando o existir de cada vão momento.

Perguntei sobre este tema alguns companheiros e, colaboraram com defesas até plausíveis ao ponto de vista para quem o escreve. Defesas e respostas das quais compartilho, levando a reflexão que, são até respostas parecidas com as que guardam no coração, para alguns entre vocês poderá parecer depressivo, outros realista demais, quem sabe engraçado, por agora? Deixo o interessante e a curiosidade do pensamento tomar conta:

Andréa (Garrafinha) diz:

O que motiva ainda está nesta vida é saber que estou de passagem e que logo isso acabará.

Ana Paula diz:

Dinheiro!

Cintia Rosse diz:

O que move minha vida, além o amor a mim mesma, é o amor que Deus tem por mim e a vontade de desenvolver a cada dia.

Bruno:

Coração. Heheheheh

Ivan Tiago:

Vontade de aprender.

Thalita Cincinato:

É o Elo constante do amor juntamente com o prazer de descobrir diferentes formas de amar.

Marcio Iudice:

O Desejo.

Sissa:

Sangue, oxigênio, neurônios. A vida é a coisa mais sem sentindo do mundo. Mas a gente (seres humanos) fica inventando mil e uma razões para ela. Mas ela simplesmente não tem sentindo. Inventaram um sentindo e depois vários sentidos para a vida, apenas para não matarmos uns aos outros. A vida é uma grande aspa!.


Depois de algumas respostas, voltamos a refletir: O que move a vida? Melhor quem move sua vida? Desejo? Dinheiro? Paz mundial? Amor a vida? Inspiração ou Respiração?

Realmente, é algo peculiar ao responder, por que as resposta está dentro de cada um, na minha está o autor da vida (Deus) é o que faz crer que por Ele e para Ele são todas as coisas, por Ele tenho tudo isso e mais um pouco. Aqui estamos mais uma vez pensando no além do que se ver. Você parou para pensar nisso? Se não, pare um pouco.

Até logo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Artigo: O EXEMPLO DE UM HOMEM DE DEUS

BOLETIM 708 14/08/2010

Muitos são aqueles que, em nossos dias, se apresentam ou são chamados “homens de Deus”. Enquanto os olhamos à distância somos, por vezes, fascinados tal a desenvoltura religiosa de seus movimentos e de suas palavras. Mas, o que aconteceria se chegássemos perto o bastante para os conhecermos na intimidade? Teríamos uma agradável ou decepcionante surpresa?

Quando lemos, na Bíblia, sobre homens e mulheres de Deus descobrimos que, na Revelação de Deus, eles são apresentados como gente de carne e osso, humanos e pecadores; por isso, só são homens de Deus em virtude da abundante e suficiente graça que os sustenta. Eles receberam fé para realizarem os grandes projetos de Deus e não os seus próprios. Não viveram um disfarce de espiritualidade, produto de um mundo encantado da religião onde, atualmente, o grande neg&oac ute;cio é ter visibilidade e obter lucro fácil. Não se importaram com os títulos, foram apenas chamados de Enoque, Abraão, Elias, Eliseu, Ana, Rute, Ester, João Batista; são tantos, que seria impossível citar a todos.

Esta meditação tem como base 1 Tessalonicenses 2.1-12 que nos leva a refletir sobre o título deste editorial. Na primeira carta de Paulo à igreja de Tessalônica, o apóstolo tem em mente exortar os crentes a respeito de dois aspectos da vida cristã: Primeiro, a necessidade de viverem em santidade e porem em prática o amor fraternal; segundo a importância de estarem vigilantes quanto a Segunda Vinda do Senhor. Antes, porém, de chegar a tão importantes instruções, Paulo se utiliza dos três capítulos iniciais para falar da sua alegria e gratidão a Deus pelos crentes de Tessalônica (1 Tes. 1.2 -10; 2.13-16) e, também, para falar de si mesmo e do seu ministério (1 Tes. 2.1-12; 17-20; 3.1-13).

Quando Paulo fala de si mesmo não podemos tomar isto como sendo resultado de arrogância, orgulho ou vanglória. Pois, mesmo sabendo que era eleito por Deus, chamado por Jesus para ser apóstolo, designado pelo Espírito Santo para pregar aos gentios, ele declara em Romanos 7.24 ser 'homem miserável', em 1 Cor. 15.9 'o menor dos apóstolos', em Ef. 3.8 'o menor de todos os santos' e, em 1 Tim. 1.15 'o principal dos pecadores'. Todavia, quando olhamos para Paulo, logo descobrimos ser este, um homem de Deus, provado e aprovado por Ele. Alguns aspectos em 1 Tessalonicenses 2.1-12 nos chamam atenção para o exemplo desse homem:

1. Seu encontro com pessoas sempre produz frutos para o reino de Deus. Em 2.1 ele declara que a estada dele em Tessalônica não foi infrutífera. Ali nasceu um a igreja, resultado de sua passagem por lá. Foi assim em muitas outras cidades. Estando preso ou livre nunca esteve em qualquer lugar, ou encontrou qualquer pessoa sem demonstrar e falar do amor de Deus.

2. Enfrenta lutas com ousada confiança para anunciar o evangelho. É importante observar o que o texto diz: “...mas, apesar de maltratado e ultrajado em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus em meio a muita luta” (2.2) . Paulo não se importava com a luta contanto que o evangelho fosse anunciado.

3. Sua maior preocupação quando exorta é agradar a Deus. Quando exorta suas palavras não procedem de engano, nem de impureza, nem de dolo. Também não faz uso de bajulação nem de ganância estes meios não são próprios de um homem de Deus (2.3-6).

4. Serve a Deus e à igreja sem exigir nada em troca. Ele abre mão do direito que tinha de ser mantido pela igreja para que seu relacionamento com os crentes fosse como o de uma “ama que acaricia os próprios filhos”. O homem de Deus rejeita ser tratado como um profissional da Palavra (2.7,8).

5. Trabalha dobrado para não viver à custa de ninguém. Paulo trabalhava como fazedor de tendas para sua manutenção. Parece não ter sido um trabalho fácil, pois ele diz: “Porque vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus” (2.9)

6. Seu comportamento tem o testemunho de Deus e dos crentes. O homem de Deus tem uma vida transparente; o que ele é na igreja é fora; seu procedimento é irrepreensível quando c ompra, quando vende ou quando aluga. Paulo tinha o testemunho de Deus e dos crentes para comprovar sua vida (2.10).

7. Seu trabalho, como conselheiro, visa conduzir os crentes a uma vida digna de Deus. Paulo tinha o cuidado paternal de exortar, consolar e admoestar os crentes não para que eles se sentissem bem, ou para que se dessem bem em seus relacionamentos, ou para arrumar seus negócios; mas o seu aconselhamento, por meio da Palavra de Deus, visava consertar a vida dos crentes com Deus. Esse era o trabalho pastoral desse homem de Deus (2.11,12).

Queridos irmão, aprendemos com este texto que Deus chama homens comuns e os transforma em homens segundo o seu coração a fim de que sejam considerados homens de Deus. Que o Senhor nos abençoe.


Pr. Vanderli Brito

***Igreja Presbiteriana de Manaus - IPM
Visite o Site: www.ipmanaus.org.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

13/08/2010

“É tão forte quanto o vento quando sopra
tronco forte que não quebra, não entorta
podes crer, podes crer,
eu tô falando de amizade.”
(Podes Crer – Cidade Negra)

Estive pensando: O que é ser um bom amigo? Qual é o seu papel fundamental como parte da nossa sigilosa vida?

Essa noite quente de Manaus faz recorda como é bom ter pessoas com quem contar os nossos mais íntimos segredos, dividindo na parceria de boas gargalhadas sobre as coisas mais sem explicações desta vida. Estes momentos sinceros podem ser compartilhados até com amizades mesmo longe fisicamente. Mais uma vez quero dividir algo que um dia escrevi em pensamento sobre amizade e, que agora o coloco no papel:

- Para ser amigo não precisa dele presente 24 horas, amigo que é amigo, pode está em milhas e milhas distante, mas ainda bem que existe os meios de comunicação, podendo ser um e-mail, o velho cartão-postal, quem sabe telegrama legal e se nada disso estiver a disposição, porque não um sinal de fumaça? sinais de noticia, fazendo lembrar ao velho amigo que ele está tão perto ao coração como pode imaginar.

Sempre apreciei ler autores romancista, poeta do estilo: Vinicius de Moraes, William Shakespeare, Fernando Pessoa e entre outros escritores. Ao tentar interpretar alguns textos tratando de amizades de longa data, tive a percepção que a palavra: fraternidade, amizade e amigo, não tem uma definição tão certeira, única, própria. Na realidade até gostaríamos de acreditar que existe, talvez, possamos simplificar ou escolher, definindo em uma simples palavra do cotidiano: Vive-la, está presente da melhor forma na vida daqueles que estimamos como amigo mais chegado do que um irmão.

Mais uma madrugada, ouvindo umas das minhas bandas favoritas, Barão Vermelho, várias canções de amor e amizade foram produzidas descrevendo em vida, objetivando homenagear o punhado particular de raridades, como a canção: Meus bons amigos.

Um dia comum, escrevi um texto sobre amizade. Escrevi uma frase que não entendo de onde veio e, desta frase atualmente entendo o que estava sentindo naquele dia, diz:

- Conhecemos hoje aquele que podemos chamar no amanhã de amigo (...) - (Vida única).

Durante os vinte e poucos anos, ainda descubro um pouco mais como é ser amigo, qual a importância na vida do outro. Uma das coisas aprendi e descobrir com o papel de amizade, não é uma missão fácil de cumprir. Às vezes existe certos desencontros, seja ele emocional com personalidade diferente (Ora! somos diferentes), como assim? Na vida estamos acostumados a nos identifica com outras vidas parecidas com as nossas, exemplo: Meu amigo Ciclano de tal adora falar sem parar, por minha vez tenho paciência de monge para ouvir. Por ora, existem aquelas que nos arrebate com tanta firmeza, da qual esquecemos as tais diferenças e passamos a curtir de qualquer forma, ponto final! Acaba de nascer uma nova amizade dentro do incomum.

Ser amigo é vivê-lo do seu jeito, com o seu cada um, respeitando e adorando na medida certa, no equilibrio. É como tentar interpretar um belo texto, chegando por várias ocasiões ser tão mal recitado, mesmo em seus inúmeros erros ortográficos, mas não deixa ainda de ser um belo texto em construção. E, mesmo assim não existem palavras suficientes para expressar o carinho constante da presença dos bons companheiros que fazem a real diferença no dia a dia.

Descrever sobre um amigo, uma amizade, é como se tentasse dedilhar palavras que não existe, que não tem um contexto especifico, amigo é amigo e pronto, é irmão? é amor? não sei, quem pode respoder isso somos nós, no infinito particular. Mas se neste momento posso pelo menos tomar a liberdade de filosofar, então, tomo as palavras de um dos meus velhos camaradas da minha vida, Marcos Fontes: Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Em outras palavras é um sentimento que vem predominando gerações, nações, quebrando pré-conceito, criando elos e dando a melhor qualidade de vida mais sociável a humanidade. A palavra amizade é originada do grego e latim, levando o nome: Storge, com o significado amor fraterno.

Amizade é viver do jeito que ela é, pode está fisicamente distante ou não, ampliando em outros ciclos fraternais, com outras vidas. Relacionando-se sigilosamente com aquele que agrada ao espírito.

Amizade é o que está vivo na alma, ligando-se espiritualmente e harmoniosamente com seu verdadeiro centro de raridades, vivendo e descobrindo a importância de cada um na estrada da vida.

Finalmente para lembrar nesta caminhada: Vale ter um amigo do que nenhum.

***DEDICATÓRIA:

Esse texto está homenageando muitos dos meus estimados, entre estes: Judice Netto, Erika Cavalcante,Raissa Aimê, Adnny Ramos, Pri Mesquita, Rafael Nobre, Maeli Santos, Juliana Prestes, Riane Martins, Anny Lima, Vanessa Rodrigues, Bárbara Beltrão, Pablina Lima, Dibbiê Albuquerque, Jeane Lourenço, Angra Mendeiros, Carla D'Paula, Selma Santana, Grupo Familiar Hágios e tantos outros como estes também fazem a diferença na minha vida, guarde no coração de vocês que os amo de verdade e com cada um divirto-me em dividir cada momento de alegria, dúvida e entre tantas outras diversidades sentimentalistas. Alguns de vcs estão em outras cidades, mas guardo as boas lembranças vividas nesta terra quente (Manausss)e o carinho sempre presente por cada um. Neste momento, tomo a liberdade de homenagear um dos amigos que sinto tanta saudade do abraço acalentado de ternura, companheiro qual tenho o imenso prazer de ter em meus pensamentos acelerados, a você meu grande e eterno amigo: Marcos Fontes, bela amizade que sempre levo na saudade das boas risadas fora de hora e se chegar ler este texto, lembre-se do que um dia escrevi a ti: Amo-te mil vezes. Logo, a vida fará acontecer o nosso reencontro isso é uma direta ao SR. Fontes, D. Babbi Sabath, D. Érika e D. Jú!. Saudades imensas de vcs.

Até mais =]

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Artigo: ESCOLHA

Leitura Bíblica: Gênesis 13.1-13


O temor do Senhor é o princípio do conhecimento (Pv 1.7)


Escolher é tomar decisão. É simples quando se trata de escolher o sabonete ou a pasta de dentes. Mas, como decidir quando está em risco sua vida, o presente e o futuro, sua família, bens conquistados e os herdeiros que virão?

Por menos que se goste, estamos sempre decidindo entre uma coisa e outra. Às vezes, notamos que escolhemos mal. Outras, nem tanto. Tudo bem. Há ainda a turma do chute: arriscam para ver no que vai dar.

A fé em Cristo nos ajuda a tomar decisões, a fazer uma boa escolha. Nem sempre vamos ter de forma simples e clara a vontade de Deus escancarada diante de nós.

Quando Abraão e Ló perceberam que a terra onde viviam era pequena demais para dois homens tão prósperos, resolveram separar-se. Foi sensato. O crescimento tem seu preço. Administrá-lo é complicado e desgastante e poderá por tudo a perder. Interessante que Ló era sobrinho de Abraão, tendo saído de Harã debaixo da tutela dele. Talvez tenha observado bem seu tio, e quando iniciou na vida de negócios, deu-se bem. Prosperou, cresceu, a ponto de ter seu rebanho fazendo frente ao rebanho de Abraão. Chegaram ao vale do Jordão e a beleza da terra encheu os olhos de Ló. Como empresário, sabia onde investir seu dinheiro. Escolheu o melhor e ficou com a terra. A escolha de Ló o levou à região onde estavam as cidades de Sodoma e Gomorra. O pecado proliferava, com toda espécie de orgias e perversões. Ló sofreu naquela terra e sua vida desde então nunca mais foi a mesma. Mais tarde perdeu os bens e a esposa.

Olhar somente para aquilo que nos agrada, que nos dá vantagem junto à concorrência, pode não ser a melhor opção. A vida não é apenas um grande negócio que pode ser desfeito, caso não nos convenha. A vida é um dom de Deus, e diante de Deus deve ser considerada. A ética cristã, os valores da Palavra, o temor do Senhor são elementos fundamentais que precisam ser considerados antes de se fazer a escolha.


A boa escolha é o resultado de conhecimento usado com sabedoria.



Extraído de Pão Diário, volume 7, 11 de agosto.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Artigo: E você, como vai?

Por Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance têm começo, meio e fim.
Aliás, como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:

- Ah, terminei o namoro!
- Nossa, quanto tempo ficaram juntos?
- Cinco anos? Mas não deu certo? Acabou..?
- É. Não deu!


Claro que deu!!! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Hoje, não acredito muito em os opostos se atraem.
Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais.
E sempre esta é a parte mais insatisfeita.

Acredito mais em pessoas que têm interesses em comum.
Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também goste.
Se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste.
Freqüentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os seus.
A extrovertida e o caretão anti-social são complicados.
E, depois, entra naquela questão de um querer mudar o outro!
Pessoas mudam quando querem e porque querem. E pronto!
Cama?
Cama é essencial!
Aliás, pele é fundamental.
Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual, moral,
sentimental.
Cheiro, fantasias, beijo, manias quanto mais sintonia houver, melhor.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo.
Então, como cobrar 100% do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é filé, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é filé.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos!
Identifique qual é o aspecto mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando existe química, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E, às vezes, você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê piti.
Se a outra pessoa tem dúvida, problema é dela!
Cabe a você decidir esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos? mas, se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Não fique com alguém por medo da solidão.
Nascemos sós, morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E, quando você acorda, a primeira impressão é sempre a sua, seu olhar,
seu pensamento.
Tem gente que vive pulando de um romance para outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte!
Você namora outro ser, outro mundo, outro universo.
E nem sempre as coisas acontecem como você quer.

Mas, o pior mesmo é ter medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra. Afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, que namore uma planta!
Na vida e no amor não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo é para descartar, ou se apaixonar, ou se culpar.

Enfim,
Quem disse que ser adulto é fácil?
E você, como vai??