quinta-feira, 26 de junho de 2008

Como se diz Eu te amo?


Por Welton Noleto
26 de Junho 2008

O amor é o invisível vapor da essência das flores, carregado pelo vento que sopra em silencio o orvalho do amanhecer da vida.

Gotas que regam os campos nos quais os amantes deitam-se para sentir a luz da lua, enquanto ouvem o arrebentar da grama que os abraça em crescimento continuo.

Amor!
Ensurdecedor mundo, do verdadeiro amor mudo.

Vivendo o desconhecido


Certo dia ao andar em uma longa estrada dos meus pensamentos, que até então era desconhecida dentro do meu universo, ousadamente abrir os olhos e vi algo que nunca pensei em ver, sentir algo que nunca pensei em sentir, foi quando percebi que desejei viver como nunca antes pensei em viver.

Dentro dos acasos da vida encontramos novidades e nos damos a oportunidade de escrever mais uma linha para a história da vida.

Agora, estou aqui declamando meu passo tímido, simplesmente sem querer me pego aqui entre as aspas, pensando em você, no seu sorriso quase tímido, com um olhar castanho, cheio de coisas para mostra-me nessa nova vida.

Quem será você?

Por que agora me conta os grãos? que os navios costumam levar para longe

Diga-me como viver? agora que faz parte, de uma parte que até então pensei que, não era embutido na minha percepção de vida.

Amo-te? ainda não sei, mas a certeza do por vir irá dizer a nós o que é fato, o que somos nessa terra do nunca, talvez por que não somos dessa terra, desse mundo, criamos a nossa própria hora.

Ao andar no desconhecido do meu pensamento, encontrei sem querer aquilo que pensei em ter perdido, na certeza por um minuto, lembrei apenas do esquecer, não recordava a onde tinha colocado o sonho, pois deste sonho tão sonho, era a voz do meu coração que não mais escutava.

Quem é você nessas canções? de um pobre aprendiz, amador, apaixonado pelo o amor

Peço-te que me ensines sobre as belas estranhas linhas dos sete mil amores, que está guardado entre nós.

Aqui fico entre as aspas, linhas dos pensamentos mais sinceros, textos até mal recitados, amores que tentam morrer de ciúmes, enlouquecidos da obediência, estarei aqui ainda ouvindo aquela canção de quinta-feira levado a bossa-nova, que mal sabia você o quanto deixou minha alma tão feliz.

Vou caminhando nessa longa estrada do meu desconhecido, recordando das suas belas frases, do seu rosto tão conhecido dentro das minhas verdades.

É você que veio desvendar, melhor, és você que veio me acompanhar nessa roda vida, fazendo-me conhecer melhor o que já era conhecido no tempo, na volta do meu coração, do meu e seu desconhecido.



Este texto é dedico a alguém muito especial, Ton...Adoro vc meu amor!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Pontos entre linhas


Quais têm sido seus desejos?
Será que podemos causar impactos nos outros, causando mudanças e fazendo mesmo a tal diferença?!
Tentamos todo dia nos encontrar e buscar o melhor, correndo atrás de dias melhores.
A vida é fascinante, luminosa, abençoada.

Quais têm sido as escolhas?
Talvez existam dias que conseguimos fazer as melhores e possíveis escolhas, tanto quanto vivemos a retornar pelas mesmas opções de viver verdades com outras características menos intolerantes.
As sementes estão plantadas, amanhã quem sabe consigamos colhe-las sem danos.

Quem tem sido recebido ou excluído sem depender do nada?
Acordamos todos os dias preocupados com as contas, filhos, relacionamentos e entre outros fatores contribuintes para a vida social, mas por inúmeras vezes deixamos de olhar aquilo que realmente é importante, nossa existência.

São muitas perguntas, as repostas estão sempre com um passo à frente dos nossos olhos. Escolhas, desejos, dependências ou pendências, quem ou não aceitar em nossa vida para nos fazer feliz. Mas, a real verdade encontra-se em nós mesmos, não precisamos de ninguém para nos fazer sentir melhor, para alguns até pior.

A vida em si é uma dádiva quem cada um pode enfrentar sem medo e com soberano fanatismo da dúvida constante do ego.

O mundo se move sozinho, vale até ariscar que o seu vapor é a energia que cada um possuí dentro do espírito quase inabalável.

Sejamos mais vislumbres, menos dramáticos, mesmo que se perda por um momento, expulsemos tudo aquilo que escondemos e coloquemos mais uma vez os pontos em seus devidos lugares.

Movimento das coisas da vida


Poderia mover o mundo com palavras bonitas, simplesmente para buscar o que deixei algum tempo atrás a sombra da censura magnetizada da complexidade textual.

Às vezes caminhando e sempre acompanhada de canções melo dramatizadas, penso nos versos entre linhas que fiz para disfarçar o velho carinho sincero, diga-se de passagem que ainda se encontra vivo.

Quem disse que viver é fácil, talvez o complique pelas aventuras, mas de qualquer forma voltei para aquele antigo cantinho do meu universo, que no agora é tão grande e vazio.

Todo o dia preciso escrever e reescrever situações, vidas, fatos, egocentrismo mero barateados. Quem sabe um dia consiga escreva algo menos complicado.

Na verdade estou a viver com certo medo do futuro, medo de perder-me na minha própria verdade, olhando aquele velho retrato retrô.

Para que isso não aconteça, explico-me a insensível verdade dos anos que passam em torno de novas adaptações, justamente por que a roda-viva é assim, simplesmente o mundo e meu universo precisam continuar a mover.

Sabe de uma coisa tenho certeza que a única coisa que será eternizada além daquele sorriso luminoso daqueles vinte e dois anos que me fez amar, com toda a verdade será estes meros trechos confabulados que mais sentirei prazer de lembrar, quem sabe em uma outra vida.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

STORGE Di Paola


Como é bom amar alguém que nos faz sentir muito especial e único, fazendo viver o presente para lembrar tudo depois.

Às vezes bate saudade de dar aquelas risadas fora de hora, entre volta e meias pergunto-me será mesmo que fiz um boa escolha? Em trocar o certo pelo duvidoso? Outras vezes surgem as famosas perguntas clichês: Será que está bem? O que deve está a fazer agora? Embora tantas perguntas ainda sem repostas mútuas, por ora fico aqui, quietinha entre alguns sites de informação, jornais com suas noticias trágicas e extremamente contempladas de alertas reflexivas, pontualmente e diariamente realizando “ossos do oficio” ao lado de colegas bem perto do pé da orelha falando de futebol, tecnologia a base de suas canções repetidas, de paixões quase mal resolvidas e a timidez de certos companheiros diante de tanta falta de inibição e, meu coração na esperança após um longo dia de trabalho encontrar-te casualmente em algum lugar que só eu e você sabemos onde se deu inicio a aliança fraterna, simplesmente para dizer-te que ainda lembro de você e, o quanto você marca minha vida com sua presença inesquecível, deixando-me sem querer e sem saber, o sentimento de que algo está faltando, é então que percebo que sinto saudades da sua famosa risada escandalosa e aquele abraço apertado surpresa, cheio de carinho e sinceridade, fazendo-me crer que fatalmente a sociedade quase comum, nela não encontramos mais com tanta cumplicidade e espontaneidade.

Como é bom se apaixonar de verdade por outro ser humano, cheio de vida, dizendo sempre que não é flor que se cheire, dizendo-se que é o anjo de alguém mesmo retardado com tanta loucura cotidiana, mesmo publicando a todos por aí que sou como menino e cachorro, não se podem dar confiança, talvez seja por que as explosões de sentimentos não se contem dentro de mim, diante de tanta autenticidade.

Sim, você é alguém muito especial que faz-me sentir especial e única, mediante um valor tão raro como amor divinamente grega da amizade, amor Storge, mas na realidade esse amor leva um outro nome, tão pequeno e nobre, seu nome é Carla.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Nada de mais e nada de menos


Muitos querem me dizer o que fazer, e eu sei bem o que fazer, sei escrever, sei ler, sei ouvir e sei muito bem fazer criação original com textos, mas que textos?

Sei lá, vem cá, sai para lá, putis! vamos embora por que já está na minha hora.

Vivo partindo mundo, vivendo mundos, até fugindo dos mundos que tentam criar, ou apenas tentaram criar nessa vidinha adormecida calmamente de loucuras temporárias, percebo que não é assim, fazer o que senhores?

Muitos me disseram jamais esqueça de ser feliz, mas será que existe mesmo felicidade?

Leio todo o dia no café da manhã noticias escritas e pensadas factualmente por outros comunicólogos de plantão, vejo que o mundo ta louco de vez,só falta criar um filme real que descreva com precisão a volta do extermino em pleno século 21.

Não sei, nem quero saber, não desejo, fica aí quieto que depois eu volto para tomar mais uma breja com vocês, volto mesmo?? Volto nada! Prefiro ficar ali, pensando, ficar aqui acordada para um plantão noturno e quem sabe no amanhã resolva ir até você te dar mais um abraço apertado?

Muitos,muitos, muitos, oh! Vida cheia de muitos disso e daquilo, eu só quero estar aqui nesse cantinho de viveiro, não de galinheiro, mas de desabafos emocionados e rimas maus escrita de uma jovem jornalista que se deixa observar nada de mais e nada de menos cada ação do novo, do presente e do futuro.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Assim como as canções


Mesmo se passado tanto tempo não consigo esquecer aquele sorriso luminoso, cheio de delicadeza, carregando consigo também um olhar certeiro, nos instigando a desvendar seu mistério naquele mês de dezembro.

Já não sei dizer se hoje que sinto é o mesmo de tanto tempo atrás, mas de uma coisa tenho certeza, que ainda tenho o mesmo e velho amor amanhecido, como as rosas do campo quando vêem a aurora chegar para mais um dia de raiares fulminantes de perfume.

Sei, parece miragem ou insanidade, para alguns a certeza que o hoje ainda se há esperança de amar de novo, para outros a certeza que se deixou passar a sorte e para alguns como eu, que tenho a resposta de um amor constante.

Tentei traduzir palavras difíceis de interpretar, busquei compreender certos atos como a sociedade envaidecida, bebida ou mesmo enlouquecida calmamente de seus próprios desejos ocultos e hipócritas. Mesmo tentando traduzir e compreender cada coisa, ainda não conseguir me encontrar nessa terra que chamo de ninguém.

Vivo esse imensurável tempo que às vezes me chega a pensar que tenho sorte de ter pessoas especiais, que me fazem sentir muitas vezes única diante de tanta gentileza. Sim, o tempo passa e a cada dia como diria uma velha canção que, “envelhecemos há dez semanas”.

Hoje possuo meus vinte e poucos anos, posso lhes confessar que até agora tive apenas dois amores, o que ambos os amores me fizeram sentir por pequenas frações de segundos imaginários, importante em suas vidas, que me perdoem a franqueza, se portando de egocentrismo, mantendo um poço de magnitude, quase que intocáveis. É esse motivo que leva-me escrever para passar o tempo e a solidão da minha alma nessa madrugada quente de abril. Parece deprimente? Me digas quem não é deprimente numa sociedade que chamo de alternativa?

Tenho muitas duvidas, mas ainda tenho respostas que às vezes se encontram incompletas ou simplesmente se perderam no caminho, na linha de raciocino, tentando simplificar em poucos trechos a famosa bagagem de perguntas e umas dessas perguntas um dia hei de perguntar ao meu velho amor.

Mesmo se passando tanto tempo, me vejo numa posição satisfatória, me sinto a vontade em ser apenas um bom amigo, pois ao lado de um amor fraterno consigo soltar risadas gostosas, gerada pela explosão de afeto, me sinto a vontade de dizer que é com você que desejo permanecer fiel, ouvindo suas duvidas, assistindo o meu e o seu progresso, velando muitas vezes em silencio o seu sono, sabe de uma coisa? Sinceramente, é com você que quero dividir meus troféus e, se um dia perceberes como ainda meu velho amor estar tão jovem como nunca, gostaria de criar ao seu lado um filho que se chamasse João Vinicius e se você não quisesse um filho, por que não criarmos um filhote de labrador, chamado Yello?

Procuro o arranjo musical mais perfeito e criativo, casando-se dentro de uma única sintonia como as alegres folhas secas de outubro, somente para dizer-lhe com simplicidade: Quer casar comigo?. Sei bem que a resposta não vem agora, mas mesmo que nunca chegue essa reposta, só a nossa velha amizade nos basta, pois da amizade nasce o amor sincero, como as canções que nascem no mês de novembro para dar um sentido especial em nossa vida, por mais que o tempo passe, o que sinto será assim como as canções, eternizadas na memória da vida de quem um dia amou.