quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O quarto poder barateado


Nas ruas que passo venho assistindo os pontos factuais de uma vida barateada, cheias de ilusões e sonhos vazios das quais nos fazem perceber que a noticia continua estagnada diante de uma política crua e nua.

Como uma jovem jornalista lhes diz que minha política não passa de um simples favor trocado dentro de um mercado medíocre e hipócrita, no qual estar inserido absoluta melancolia social e o radicalismo de partido terciário.

Todos os dias tenho que escrever o ego do meu chefe, esses dias que se passam se diz satisfatórios pelo rendimento e repercussão que é dado a esse ego.

Acredito que o jornalismo é hipocritamente intelectual. Alias, só se tornou uma profissão intelectual por questão de um único ser humano chamado repórter fazer inúmeras pautas e conclui-las em um único dia de trabalho.

Vejo que meu futuro é ser uma intelectual barateada, pois daqui a um tempo o que escrevo não passará de pequenos textos eternizados por meus futuros filhos que desde agora já tem nomes, João Vinicius e Ana Luisa.

Adoto um método básico para a sobrevivência jornalística e é claro que não direi que método é esse, a certeza que posso lhes dar é de que ainda no amanhã irá ler os artigos que ainda hoje escreverei.

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