
Poderia mover o mundo com palavras bonitas, simplesmente para buscar o que deixei algum tempo atrás a sombra da censura magnetizada da complexidade textual.
Às vezes caminhando e sempre acompanhada de canções melo dramatizadas, penso nos versos entre linhas que fiz para disfarçar o velho carinho sincero, diga-se de passagem que ainda se encontra vivo.
Quem disse que viver é fácil, talvez o complique pelas aventuras, mas de qualquer forma voltei para aquele antigo cantinho do meu universo, que no agora é tão grande e vazio.
Todo o dia preciso escrever e reescrever situações, vidas, fatos, egocentrismo mero barateados. Quem sabe um dia consiga escreva algo menos complicado.
Na verdade estou a viver com certo medo do futuro, medo de perder-me na minha própria verdade, olhando aquele velho retrato retrô.
Para que isso não aconteça, explico-me a insensível verdade dos anos que passam em torno de novas adaptações, justamente por que a roda-viva é assim, simplesmente o mundo e meu universo precisam continuar a mover.
Sabe de uma coisa tenho certeza que a única coisa que será eternizada além daquele sorriso luminoso daqueles vinte e dois anos que me fez amar, com toda a verdade será estes meros trechos confabulados que mais sentirei prazer de lembrar, quem sabe em uma outra vida.
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