quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Castelinho


Estamos aqui sentados todos os dias em um lugar onde a verdade é sempre dita.
É um lugar onde conhecemos e fazemos grandes amigos e inimigos.
Esse é um lugar onde testemunhou o primeiro cheiro, trago e doses de jovens inexperientes, curiosos para ver um outro lado da vida que até então era desconhecida.

A noite anterior sobrou da minha carteira de red o último dos moicanos e, agora farei um milagre com o único centavo desse mês de agosto, nem que seja para apenas ouvir uma canção que fala da terra dos sonhos de um mundo inglês.
Não sei quantas doses tomei ontem a noite, mas foram o suficiente para afogar o desespero e perca de um amor que um dia tive.
Aqui nesse recinto é a onde muitos fizeram as pazes e tentaram entregar-se a uma nova chance de viver.

Logo ali perto tem um telefone azul, onde todos os viciados e amantes ligam para marcar e esperar suas doses de delirantes momentos.
Em frente existe um prédio que por muitas vezes receberam estrelas holliwodianas, mas pena que ninguém que estava ali na frente tomando mais uma geladinha pode participar dessa cerimônia, embora não tivesse essa chance, ali podíamos assistir de camarote todos os prazeres e sonhos de um mundo repleto de hipocrisia e vulgaridade.

Castelinho, um bar que é chamado por muitos de huordeground e vividos pela noites de boemia regado a rock in roll.

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