quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fogueira de Vaidades

Pela estrada que a dor conduz,
É a estranha amiga que me seduz.
Caminho envolto a neblina e a fumaça
E a turva forma me abraça.

Seguir tentando respirar por essa selva de pedras
Entre as ruínas e dejetos neste esgoto à céu aberto,
Contaminando nosso lar, agonizando antes de asfixiar.

De todo lixo e podridão em meio desse turbilhão
O re-progresso será nossa redenção.

Aqui a vida não é um jogo, nenhum por ti nem deus por todos
Portas e destinos estarão sempre abertos,
Mas te ignoram quando você está por perto.
Sujeitos buscam distração
Tentando fugir de sua solidão
Egos famintos querem sempre mais,
Alimentam os olhos mas ferem a alma.

Enebriados pela luz vagando por qualquer cidade,
Ardendo em chamas na fogueira de vaidades.

Autor: Vinicius de Souza

****TExto gentilmente concedido pelo Amigo de longa data, Marcos Vinicius.

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