Pela estrada que a dor conduz,
É a estranha amiga que me seduz.
Caminho envolto a neblina e a fumaça
E a turva forma me abraça.
Seguir tentando respirar por essa selva de pedras
Entre as ruínas e dejetos neste esgoto à céu aberto,
Contaminando nosso lar, agonizando antes de asfixiar.
De todo lixo e podridão em meio desse turbilhão
O re-progresso será nossa redenção.
Aqui a vida não é um jogo, nenhum por ti nem deus por todos
Portas e destinos estarão sempre abertos,
Mas te ignoram quando você está por perto.
Sujeitos buscam distração
Tentando fugir de sua solidão
Egos famintos querem sempre mais,
Alimentam os olhos mas ferem a alma.
Enebriados pela luz vagando por qualquer cidade,
Ardendo em chamas na fogueira de vaidades.
Autor: Vinicius de Souza
****TExto gentilmente concedido pelo Amigo de longa data, Marcos Vinicius.
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