

Gosto de caminhar em ruas desconhecidas, mas não vazias
Vejo novas pinturas, observo suas cores
Ouço músicas que agitam o cotidiano
Leio assuntos relacionados à “Probabilidade”
E sei o quanto detesta ler e ama os seus cálculos
Acredito que saiba o quanto faço da literatura o meu sossego e detesto “números eternos”
Embora as diferenças, completamo-nos neste universo infinito
A vida tem feito sentido de forma diferente, quase estranha
As mudanças são nítidas para algumas pessoas curiosas
O tempo está passando
As horas contando os dias sem pressa de ser feliz
Meses que resistem na sombra de uma idéia qualquer
A saudade de vez e outra dá uma voltinha ao jovem coração
É bom?
Até aprecio a presença da tal saudade com cara de tranquilidade
Tenho andado como uma eterna pensante
Medito dia e noite nas metas
Ansiedade toma conta muitas vezes do medo
Medo de tentar e falhar
Porém, só não podemos parar no meio do caminho
Sei, compreendo perfeitamente o que tentas dizer
- Continue! Não desista!
Sonho acordada para ver onde estou pisando
Só não encontro mais aquela sede de principiante
Simplesmente aprendi a exercitar o melhor em mim e repito todos os dias ao amanhecer:
Leve no rosto o sorriso amigo, na cabeça o pensamento positivo e com elas faça a parceria total com a boa vontade.
Ou seja, como diz Clarisse Lispector:
“Não mais que isto, mas isto: vivo.”
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