Idioma Estranho

Mais uma vez tive que ir. Mas voltarei.

Ela disse na semana passada que não entendeu nada.

Para dizer a verdade, também não entendi nada.

Nossa! Quanta confusão.

Passeio pelo parque, no caminhar acelerado todos os dias.

Observo os detalhes da noite. Estou cansada.

Viajo em pensamentos antigos. Mudanças é o mais presente.

Busco traduzir o que ainda não entendemos.

É está razão que preciso ir. Tenho a certeza: Vamos ficar bem.

Talvez a volta dessa vez demore, ou nunca mais volte para o mesmo lugar onde deixei aquela flor com cravos.

Aff, sinto tanto sono!

Está decidido. Durante essa viagem vou descansar: O Esqueleto.

Caio nas minhas próprias risadas.

E com elas ilumino o meu dia a dia.

Deixo para trás sobrecargas.

Alivio as obrigações certeiras da vida em parceria de aventuras para contar a filhos e netos.

Aos poucos aquela lembrança

Aquele rosto

Aquela voz

Desaparece como se nunca tivesse existido... existido.. existido..

No meu mundo infinito.

Ficando o eco.. eco.. eco

De um idioma desconhecido.

Com fundo musical: Radioactive, King of Leon.

Ela diz: Até logo!

Eu digo: Nos encontramos em outra direção!

A estória termina com o simples:

Cuide-se. Cuide bem de tudo aquilo que ainda resta desse belo jardim.

Os olhos enchem-se de esperança no pensar.

O caminho ao longe estará por muitas vezes mais distante do que imaginamos.

Esperando que ainda esteja naquele mesmo lugar quando voltar.

Quando os dias estiverem cinza, preciso que lembre-se:

Voltarei aqui por você mil vezes.

Enquanto isso?

Viajo com as velhas canções badaladas de New Rock.

Fui!