terça-feira, 28 de setembro de 2010

Час

Por Pricila De Assis
00h29

Mais uma vez declaro um sorriso vazio. Tristes estão os seus olhos, o que fazer para dizer: não fiquei assim?

Fazemos escolhas difíceis todo o tempo, mas por não saber lidar com certas emoções tantas vezes preferimos a distancia e cuidar o que está aberto, tratar o que está ferido.

Quero acreditar que o amanhã novamente trará uma boa noticia de um tempo que deixei naquela porta e caminhei ao destino incerto, não olhando para trás, apenas seguindo em frente com passos mais uma vez tímidos e curtos, apostando que tudo superamos.

Triste? Feliz? Todos nós passamos por episódios loucos como drama de novela. Covarde? Ratos? Porque não podemos ser um?

Recordo em dizer algo a uma pessoa que marcou: Nas entrelinhas está o seu nome. Enquanto escrever, escreverei para que entendas que ficaremos bem.

Leio mensagens com conselhos de gente grande, mas volto a dizer se não cuidar de mim, quem cuidará?

Desejo que apenas entenda o meu momento, meu infinito particular. Chorar, chorei no silencio do escuro do meu quarto, solucei baixinho para ninguém ouvir.

Vou sentir saudade? Sim. E vou levar na memória da vida o primeiro sorriso que deu-me na chegada e no final da história o abraço forte dizendo: Boa sorte na vida.

Apenas quero voltar ao principio. Por enquanto deixamos quieta a ausência infinita do amor constante.

Por enquanto aqui estaremos na torcida. Levo em mim o seu codinome chamado beija-flor, ou seria bem-te-vi? Até quem sabe flor de Liz? Mas a verdade levo Verde Rosa, aqui dentro de mim.

Entre mortos e feridos: Todos nós sobrevivemos.

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