Por Pricila De Assis
15h10
Caminhei em passos curtos os mais breves pensamentos. 
Tentei não criar sonhos para não sonhar sozinho. 
Viajei em milhas e milhas distantes do bem querer até encontrar o mal querer das flores 
da primavera.
 Agora? O que farei? 
Continuo a caminhar entre os pensamentos mais inconstantes. 
Estranho? 
Pode até ser, mas e daí? 
Também não procuro entender, o mesmo digo a você que não procures entender-me, porque poderá criar fios de cabelo branco. Engraçado?  talvez.
Então venha comigo e solte suas gargalhadas.
Fique livre da falta de espaço.
Abrace o mundo se assim desejar.
Por que eu? Anseio pegar o mundo com uma mão e na outra abençoar.
Estou a recompor a música, afinando de acordo com o bater da fraternidade presente a alma.
Amigo, quero dar um conselho: Embora pareça ser difícil neste momento, tudo passa. Agarre essa idéia.
Estou sentindo a sensação de estar muito bem resolvida, que por sinal é um alivio. 
Sentir que nada por um momento abalará novamente a estrutura emocional, propagando força interna para continuar firme e forte nas decisões da vida, fazendo escolhas importantes para o egresso de novos projetos.
Estava procurando algo e não conseguir encontrar. Uma pena? Pelo que sei quem tem pena é ave.
Então, decido deixar como estar, pelo menos assim observo devagar as outras tomadas de cenas do mundo que assisto diariamente. 
Retomo a velha vida literária e nele redescubro vontades invisíveis aos meus olhos.
Também tenho procurado não amar mais do que devo.
Embora, por medo termino deixando o amor de lado, justamente para não voltar ser há uns anos: Entregando-me as vontades, atirando-me de uma maneira até precipitada a uma paixão e depois termino recuando para a defensiva, não mais voltando à entrega do tal desejo.
Isso também passa. Passa de verdade e depois de recordar, pode sorrir com ar de graças.
Peço que não leve a sério este momento lúcido, diga-se de passagem, subjugada de idéias itinerantes a emoção eletrizante.
Leio atentamente as sugestões, mas ao mesmo tempo controlo o lado cruel de dizer não. 
Tomo mais uma dose de idéias desinteressantes. 
Em conclusão: "Comunico-me, disciplino-me e realizo as minhas melhores intenções..."
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