segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O que vem...os que vão



Manaus-AM
01h49

“Quanto mais desejo
Um beijo, um beijo seu
Muito mais eu vejo
Gosto em viver(...)”
(Pétala – Djavan)

Canção bonita que fez lembrar de uma certa flor de lis.

Palavras que chegaram ao meu coração com saudosismo.

Não sei por onde anda, nem sei se lembras de mim.

Posso está com outras pessoas.

Posso até chegar apaixonar-me por algumas delas.

Mas, nunca chegará aos pés de quem um dia fez querer muito mais do que apenas abraços.

Posso desfrutar de outros lábios, escrever coisas que digam de amores que vem e vão, nada disso reflete o que sinto por aquela que toma por várias vezes a essa alma.

As nuvens surgem com a aurora, o cheiro das flores passa pelas narinas com a vontade louca de todos os dias sentir o mesmo perfume.

Cada toque que sinto passar pelo o meu corpo é pensando: Podia ser você.

É loucura? É amor? É paixão?

Simplesmente não sei.

Toco os acordes do meu violão, lembrando daquele final de tarde caminhando para escolher o melhor instrumento.

Recordo de tantos momentos.

Saudade de ouvir mais uma vez sua voz.

Sentir sua presença.

Essa madrugada que não está tão fria como as outras, navego no pensamento sobre as experiências que tenho vivenciado, mas ao mesmo tempo não tem feito tanto sentido.

Sabe, tenho medo de fazer pessoas sofrerem, criar expectativas por minha causa. Digo isso, porque tenho passado por umas e outras, mas não são pessoas que procuro, elas surgem na minha vida sem permissão.

Apenas, são seres que vivem o seu momento e permito que vivam um pouco de mim.

Sinceramente? Não sei por onde caminhar nesse coração, tenho medo de machucar pessoas que nem merecem, só porque desejo viver sentimentos intensos.

Será que estou fazendo errado?!

Ah, Deus! Ilumina o meu caminho.

Em prece, em devoto.

Meu coração, minha sincera e platônica paixão, fica um pouco mais nessa hora que nos passa.

Quero deleitar-me em seus abraços, seus lábios.

Sentir que ainda estamos aqui, juntos e ofegantes.

Em síntese final:

“De tudo ao meu amor serei atento(...)”

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