quarta-feira, 28 de julho de 2010

29/07/2010

“Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer (...)” (Quem, além de você – Leoni)

Tenho lembrando muito esses dias distantes de casa, lembrando de alguém que está longe daqui, está vivendo o sonho na França. Lembro das confissões e conversas, horas divididas no quarto, na roda de amigos em comum, dos planos de vida, logo substituídos com as outras horas vazias de ciúme, incerteza, insegurança. Tudo passou? Será mesmo? Confesso que ainda penso nela com tanta firmeza, tanto quanto trabalho e ouço as minhas novas referências musicistas e literatura. Estou sem sono, embora, tenha passado o dia no labuto, na Cia de vários momentos interativos de emoções intelectualizadas. Não estou triste, acho que estou com muito sono e cansada. Hoje, escrevo sem tanta dor, sem tanto melodrama, apenas aqui e mais uma vez, desabafando o que meu coração sente nessa fria madrugada, olhando da janela a piscina de Le Massilia, sozinha com os meus pensamentos e com a velha pergunta da citação da música: Quem, além de você?, afastando a saudade que rói no meu peito.

Estive conversando com uma pessoa que conheci uns dois meses, perguntou-me: Será que é carência? Em procurar outra pessoa apenas para viver o que vivi anos com outra?. Então respondi: Sim, acredito que ainda existe amor pelo velho sentimento que era tão forte e verdadeiro, mas que por algum motivo, precisou dizer não e seguir em frente. Procuramos reviver os mesmos momentos com o novo alguém, mas esquecemos que é diferente, o individuo é diferente, temos que nos permitir em voltar amar outros, amar pelo que são e na sinceridade que nos é oferecida, não apenas fazendo disto ou daquilo em apaixonites avassaladoras. É o viver amor próprio, para que assim, possa dizer que poderá amar outros como você. Amando, sem designação de status, seja qual for este, mas que te faça sorrir sempre, sempre.

Estou sem sono, caminhando no site ABERJE, twittando, blogando e entre outros, lendo alguns textos do escritor português, Pablo Neruda, falando de amor que percorre no corpo da mulher amada, voltando ao desejo sucumbido de paixão. Admito senhores, venho permitindo em admirar outros, ainda procurar estimar alguns, mas juro pela minha vida, como é difícil amar de novo. Conheci um alguém há pouco tempo que fez-me sentir o que minha amiga perguntou a principio deste texto. Conheci e sentir a mesma sensação vivida alguns anteriores anos. Mas agora, resta-me a dúvida, da qual como Josué, andei esquivando por meio de sorrisos, pensamento constante. Estou desta vez com os pés no chão, sei que não há expectativa, apenas optei em fazer desse meu sentimentalismo, algo a ensinar a mim mais uma vez: Deixar isso passar, e quando passar ainda vou está aqui, escrevendo coisas incríveis e melhores.

Algo passou por um instante nesta inspiração textual: O inevitável é o não poder resistir. Acredito que não tem como evitar o sofrimento, a frustração, amor, ou seja, o quer for, bom ou ruim, apenas somos humanos e não super-heróis de nós mesmos, vale lembrar que todos têm alguma Kriptonita. Já pensou? Se pudéssemos evitar um monte de coisa? Será que a nossa vida iria ser tão emocionante? Creio que não, porque seriamos como a famosa vida robótica, tudo no controle, ou quem sabe um chip programado e quando não desse certo, trocaria mais uma vez. Então pergunto, gosto de escrever às vezes melodramas de uma jovem de vinte poucos anos? Sabe que afirmo? Idai?! Talvez, não para você, mas para algum outro internauta, leitor, falará ou fará algum sentindo alguma frase, não é verdade? Só apenas peço que tenha paciência e entenda que esse meu espaço, não que seja todas às vezes assim como está a ler, apenas por hoje, preciso por para fora o que está acabando comigo. Sou alegre para uns, triste para outros, confusa para mim, inteligente para tantos, metida para os que não conhecem, sou uma aqui e mantenho-me intacta em todos os lugares onde estou inserida, sem faces e disfarces, apenas coloco-me às claras para que entendas que também sou humana, como você. Não importa se somos vitimas ou culpados, somos seres vivos, vislumbrando desejos, anseios, vida.

Divido mais uma música que conheci em meados de 2007:

“Meu amor, minha flor, minha menina, solidão não se cura com aspirina (...)” (Zeca Baleiro)




**Por motivo de privacidade, evito por os nomes, apenas os identifico como amigos/companheiro/colegas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pricila (sem 's'), rs. Não sabia que tinhas um blog. Como descobri agora, só li o primeiro post, depois volto para ler o restante.
Mas, em se falando de relacionamentos, é verdade. Amor dói quando a separação é necessária ou inevitável e dói de doer na alma. E até passa, mas no fundo sempre vai ficar aquele "porquê". E voltar a amar tb é difícil e nesse momento tem que se ter cuidado com a carência pq ela engana. E engana mesmo. Não posso escrever tanto agora, mas quem sabe volto mais tarde, rs.
E deixo, por fim, um pedaço de um poema de Drummond, que diz assim: Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Lalá.

Amazônia em Ação disse...

Nossa, Lalá!

Obrigada. Escrevi esse melodrama louco...hehheh...mas, estou bem. Agradeço sua participação aqui no meu blog. Mas, vc diz: Não sabia que tinhas um blog.

fica a pergunta: Vc conhece-me?!

Inté moça!

forte abraço!

Amazônia em Ação disse...
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