segunda-feira, 5 de julho de 2010

Manaus, 05 de Julho de 2010

“Eu arrumaria um jeito pra você estar ao meu lado de novo, eu voltaria no tempo (...) Eu não de te deixaria desistir tão fácil e não te negaria um abraço de novo, eu voltaria no tempo (...)” – Nosso Mundo; Barão Vermelho.

Em outro momento escrevi o seguinte: Estes dias andam sensíveis. Agora, estes mesmos dias retornam sensíveis com tonalidade de alegrias e esperanças cada vez renovadas. Andei assistindo algumas vidas, com histórias interessantes para levar nesta breve memória como exemplo a ser praticado. Exemplo dessa prática é de ser mais solidário com quem precisa, praticar mais o ouvir com aquele que necessita de um ombro amigo, alegrar-se com a conquista alheia, olhar a vida com mais amor para si e dizer a Deus todos os dias por sermos gratos em nos manter vivos com sua infinita graça e misericórdia nessa terra de ninguém.

Tem tempos que fico dias sem escrever, mas nesta segunda-feira estou precisando por para fora sentimentos que consomem o meu espírito. Ando sentindo saudade de pessoas que surgiram de repente, como a Luciana Lopes, amiga internauta de São Paulo, passávamos horas conversando no MSN sobre muitas coisas, dividindo situações da vida que nos fazia rir, outra hora, vem à saudade do silêncio de uma pessoa que marcou minha vida, da qual resguardo-me neste momento de escrever o seu nome, sinto saudade de um fim de semana em Paricatuba, com uma turma da velha guarda do rock roll, sinto falta de está todos os domingos na Igreja Presbiteriana, sinto saudade do abraço forte da minha amiga Carla De Paula, ando sentindo falta de leserá baré que tomavam o inicio dos meus vinte e poucos anos. É saudade, saudade horas tomadas, mas breve é o sentimento que preenche-se as novas conquistas que vem realizando-se no decorrer destes dias tão solitários do mês de julho.

Andei lendo perfis de escritores, e uma das passagens interessante diz:

“Só escrevemos tristezas, às vezes felicidades. Ninguém gosta de ler alegria, o ser humano gosta de ser triste...” (Bruna Thaylise)

Partindo desse ponto de vista contextual, parei para analisar e percebi o grau de verdade que existe nesta frase. Isso vale não apenas para velhos escritores como alma de Chico Buarque, mas para vida de todos que fazem parte dela, sendo ele um personagem dessa história ou um jornalista vanguarda que precisa publicar as mais belas histórias tristes da sociedade alternativa.

Essa confusão textual de hoje, só vem ajudar a recordar que não existe melhor terapia a do que escrever coisas sobre si, dividindo com quem quiser ler e passar adiante. Pode ser a mais bela alegria ou o mais belo texto com vários erros gramaticais, mas ainda sim continuará sendo uma história que o identifica nesta passagem literária. Escrever faz dar aquele sentindo de dizer, como a canção citada no inicio deste texto: Eu voltaria no tempo.

Termino com a música: Butterflies & Hurricanes – MUSE; álbum Absolution.

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