sábado, 31 de julho de 2010

31/07/2010

“Ponho os meus olhos em você, se você está (...) Dona dos meus olhos é você, avião no ar. Dia pra esses olhos sem te ver é como o chão no mar (...) Os meus olhos vidram ao ter ver, são dois fãs, um par. Pinta os lábios para escrever (...) Eu te chamo, te peço vem, diga que você me quer, porque eu te quero também (...) Eu te espero vem, siga a onde vão os meus pés, porque eu te sigo também (...)” (Luz dos Olhos – Nando Reis)

De repente é amor que vem e vai, amor com seu ar egocêntrico e certeiro.

De repente, mas que de repente, pego-me a pensar no dedilhar das emoções levada bossa-nova do amigo Vinicius de Moraes, tanto inspira-me nessa tarde quente de Manaus.

E, logo vem a mente as seguintes palavras com sentimentalismos quase surrealistas:

Quero um alguém que abrace-me sem medo, em mim sinta segurança, sinta sossego. Confesse seus mais puros segredos.

Quero um alguém a mexer em meus poucos cabelos curtos, massageando-os com tanto carinho excedendo-se a desejar os mais íntimos suspiros. Permanecendo essas mesmas mãos cada vez mais perto dessa palpitação louca do coração.

Quero um alguém que não morra de paixão por mim, mas lembre-se de mim todas as noites ao deitar e sonhar, sentir-me amada em poucos ou quem saber nos eternos instantes de nós dois.

Quero um alguém para que eu possa preocupar-me, não, que não tenhas tantas outras N preocupações, mas com está possa ser diferente. Que convide no fim da tarde e sairmos para um lugar só nosso, ali, entregarmos aos nossos sentimentos tão sinceros.

Quero escrever amor permanente, escrever pensando neste alguém tão permanente entre as linhas da minha vida.

Quero alguém que possa entregar-me sem levar ouro que guardo com sete chaves.

Quero alguém não para dizer que é minha, mas que possa sentir que sou dela, só dela.

Quero amor, sem carência bajulada de curiosidade, quero sim! Amor para que juntos possamos aprender um pouco mais sobre ele.

Sei, parece loucura o querer tanto de tantos, mas sonhar ou desejar não custa nada, se não fossem estes tais abstratos, como não seriam os eternos apaixonados? Que sofrem mesmo sem ter um sereno amor? O mesmo amor que é nos dedicado é a leve pluma, levada no sopro da vida.

Quero apenas eu, ainda continuar amando sem medo de errar mais uma vez.

Nenhum comentário: