terça-feira, 10 de agosto de 2010

09/08/2010

“Primeira vez que eu te vi, meu coração não fez clique (...) Primeira vez que eu te vi, primeiro vi seus limites (...)Primeira vez que eu te vi, contive os meus palpites. Falei de Rilke, Leminski, assim que vi seus grafites (...)” (Vi, não vivi – Zélia Duncan)

Infelizmente nada é para sempre. Retornei as minhas atividades no último domingo (08), depois de quase dois dias fora da cidade, pernoitando em umas das comunidades de Novo Airão, chamado Tumbira. Percebi o tempo que tive para por em ordem a minha vida espiritual e sentimental, diga-se de passagem, descobrir que estou apaixonada de verdade. Sabe, imaginei alguns dias que fosse passageiro, coisa de momento, pensando que estava confusa, mas depois de umas conversas que tive na última sexta-feira (06) vejo o que sinto está ficando sério, então, é hora de zarpar e dizer tchau. Nessa madrugada de segunda-feira, estou sentindo-me muito triste (no domingo chorei conversando com uma grande amiga Poliana Amorim), viajei com o coração apertado e com o retorno ansioso para ligar o computador e falar das novidades, mas ao ligar decidir imediatamente dar um tempo, deixando o seguinte recado: Estou aqui e ali, mas no momento indisponível. Apenas no meu canto, no meu silêncio temporário. Estou offline, quer entrar em contato? Quem quiser ligar/enviar e-mail, tem o meu contato.

É engraçado como somos frágeis: - oh! humanos. Voltei atualizar minhas páginas de relacionamento, colocando novas comunidades com objetivo de demonstrar um pouco mais de mim, do meu perfil. Volto atualizar o meu blog no por vir, com outras citações do tipo:

- Eu não quero escrever sobre amor pra você, o romântico em mim não quer mais trabalhar, vou deixar como está (...) – Caravana do delírio.

Desde sexta-feira ando estranha, pensativa, chateada, frustrada, ciumenta. Não quero exigir nada, mas gostaria tanto que as pessoas fossem menos irreais em seus disfarces. Sinto-me displicente comigo, falta de cuidado com as minhas observações, mas dessa história aprendi: Nem tudo está em nosso poder. E isso faz lembrar algo real: Sorte no jogo, azar no amor. Será que sempre vou ter esse tipo de coisa na minha vida?! Estou decepcionada com esse mundinho colorido.

Por enquanto, deixo uma breve conversa, cedido pela amiga Alessandra Neves:

Ela diz:

- Garçom, uma dose de amnésia e duas de desapego.


Garçom diz:

- Vai uma de amor também?!

Ela responde:

- Não, não, deixa para outro dia....


Lição: Evoluindo mais uma vez. Fazendo acreditar que tudo é possível. Mas, por ora, quão intenso quanto aprender a desacostumar, é difícil desapegar a pessoas, ainda mais tratando daqueles que nos faz por segundos ou horas tão bem dentro do seu grau, gênero e número. O que resta é acreditar que pode desapegar, mesmo que pareça ser difícil. No final o céu ficará mais azul do que nunca, abonança vem vindoura mais uma vez sob as nossas vidas.

Até logo


***Dando um tempo de uma paixão que poderá ser dose a este coração, por não ser correspondido. Respirando um pouco para pensar melhor, antes de agir. Até qualquer dia. Qualquer dia reapareço mais uma vez.

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