terça-feira, 24 de agosto de 2010

24/08/2010

“Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões
E as palavras (...)
Me chegue assim
Bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir, que não sente (...)”
(Amor, meu grande amor – Barão Vermelho)

Por onde anda a inspiração? Que até uns dias andava a sorrir a flor da pele, respirando ares vislumbres de lábios conhecidos, caminhando em olhares amigos, sentindo o abraço presente, ouvindo o sorriso constante.

Não sei mesmo por onde anda a inspiração, ao meu menos sei qual o seu endereço, e-mail ou telefone. Tem um tempo que andei pesquisando no Deus Google e nada encontrei. Estou sentindo vazio e solidão nas horas vagas, será que abandonou esse metido espírito de poeta? Ou escondendo-se de mim? Talvez esteja perdida em alguma rua desconhecida da memória, quem sabe esteja aguardando-me em uma mesa boêmia dessa da vida. Quero acreditar que apenas está tirando uns dias de folga, emocionando outros eternos apaixonados pela literatura.

Mas, não posso esperar tanto, ainda hoje decido voltar a procurar a inspiração em mim. Se não ela, talvez o desejo quebre um galho temporário. Tento entender o universo paralelo da inspiração humana. Muitos, levados a poetas romancistas, musicistas ou escritores de outra hora precisam está apaixonados pelo platônico, vivendo sonhos, amando sozinho ou desiludindo-se com os pés na lua. Quanto a mim, descubro que a minha inspiração vem: nos suspiros, nas minhas lágrimas, na minha saudade tenra.

Cada uma das palavras emergida do pensamento acelerado incluindo em cada texto, com seu contexto diverso e peculiar. A minha inspiração também vem: naquele sorriso, naquele abraço, naquelas brigas de amor, ódio e do ciúme equilibrado, naquela cama com os lençóis divididos da paixão, naquele domingo assistindo a noite chegar. A inspiração anda a cantar entrelinhas à emoção do samba levado à bossa-nova, que soa a paixão do amante, o amor oculto do amigo, da fidelidade do marido e da esposa, do beijo que nunca esquecerá. É a saudade que toma conta do agora, saudade gostosa de lembrar. Parece triste? Melodramático? Quem não é?!

Mas, como também sou um pouco de cada um, necessito está vivendo uma grande paixão até a decepção da perca, sabendo que por meio da experiência existe a possibilidade concreta de desabafar com as palavras que vem a mente, que vem do nada, como agora que libero o instinto da arte de escrever.

Para quem escrevo? Quando a inspiração entra em ação? Quem te causa a inpiração?

Quando dedilho as palavras, logo penso em alguém ou em alguns, não tão comuns. Imaginando que também podem sentir o que sinto nesta hora. Por isso o trabalho é continuo do intelecto, para que a inspiração sinta-se em casa, seja bem-vinda a alma. Escrevo para quem tem um pedacinho do meu eu, que faz parte de mim.

Ainda neste dia, ouvir um refrão musical do Elvis Presley, diz: Me desculpe se sou um sentimental (...) E sempre haverá um tolo como eu.

A inspiração exalar um perfume de letrinhas diferentes para cada escritor. E, para escrever não precisa tanto, só uma dose de motivação por mais que seja pequena, sabe ao certo quem vem do encontro de uma cia online de boas fraternidades, dividindo experiências de vida, corações navegantes do desejo humano, multiplicando interesses em comum. Vem de você que ler essas breves linhas de emoção humana.

Como perguntei no inicio e agora pergunto a você leitor: Por onde anda a sua inspiração?


Até logo!

**** Texto com citações e que dou crédito a minha estimada, Raissa Aimê.

2 comentários:

Raissíta disse...

Onde anda a minha inspiração?
Ela está com quem levou um pedaço desta alma ferida que dói cada dia um pouquinho...

Pricila disse...

Oi, Rai!

A sua inspiração é uma parte do poeta. Sofre e logo passa adiante como desabafo do seu coração.

A minha inspiração caminha sempre nas entrelinhas do amor constante.

Adoro vc moça!

=]