domingo, 29 de agosto de 2010

Domingo Produtivo

“Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido (...) É uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer (...) Pode até parecer fraqueza pois que seja fraqueza então, a alegria que me dá isso vai sem eu dizer (...) Se amanhã não for nada disso caberá só a mim esquecer. O que eu ganho, o que eu perco ninguém precisa saber (...)” (Apenas mais uma de amor – Lulu Santos)

Esse domingo tirei o dia para fazer triagem nos e-mails, twitter, leskut, orkut, MSN, artigos da ABERJ (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), ou seja, fiz uma limpeza na casa. Excluíndo pessoas, comentários, bloqueando outras, adicionando novas coisas, enfim, buscando renovação, novidades. E, entre as atualizações sempre "caminho" em alguns site's de literatura e por final encontrei um poema muito bacana (vou dividir já já com você). O poema é do Mario Quintana, expressa muito do anseio humano, falou comigo (rs rs), é o desejo de obter a felicidade, felicidade da qual vejo nas pequenas coisas da vida, como: tocar violão nos dias de folga, pegar na mão de um bebezinho na saída do culto da igreja, ou de passagem em alguma esquina mexer com algum cãozinho de rua, até mesmo de alguma janela ver uma imagem legal do por-do-sol, exemplo disso foi no sábado (28) na casa do amigo (Rodrigo Custódio), terminei aproveitando e registrei aquela cena do céu. Nestes exemplos simples encontro o meu momento de paz, felicidade.

Embora, estes dias esteja realmente atarefada com as novidades do trabalho e de aulas edemaciadas de resolução das mesmas, estou tranquila, satisfeita, sem com a famosa crise dos 25 anos...falta alguns dias para chegar lá...heheheh...Bom, enquanto não chegar aqui vou eu, seguindo em frente. A todos desejo uma ótima semana!

Compartilhando:

Por Mário Quintana

FELICIDADE REALISTA

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.




Nenhum comentário: